domingo, 30 de janeiro de 2011

Dia 13 - Six Flags Magic Mountain Los Angeles

A Cris pediu pra eu (Marquinhos) escrever o blog hoje. Ela tá aqui na minha frente com o Marcão escolhendo fotos, pois depois de muita insistência conseguimos convencer ele, que as desfocadas ninguém quer ver. Hoje acordamos tranqüilo, cansados da Disney, dormimos todos muito rápido e o passeio de hoje não exigia madrugar. Café da manhã 1/5 de um café da manha de qualquer hotel do Brasil. Saímos, como sempre, nós 4. O GPS do Guerra já faz parte da minha vida. Aqui, em um lugar onde não sabemos onde fica nada, o GPS te deixa dentro do Hotel, até o posto de gasolina mais próximo. Sim você fica alienado, mas nesses passeios ganha-se um tempo absurdo. Rumamos para um parque, que só de saber em São Paulo, que a Cris queria ir, já me deu piriri. Rumamos para um tal de SIX FLAGS.

Eu queria saber quem foi o FDP que inventou uma parque de diversão que só tem montanha russa. Sério, você sai de uma e já vai em outra. Entra no banheiro e quando você sai, adivinha, montanha russa!!! Bem, aqui tenho que, mais uma vez agradecer a mulher da minha vida. Ela não fica tirando barato da minha cara e sim ela armou um jeito fantástico. Explico. Ela pensou em tudo, show da Disney, só na sexta e sábado, o Universal, qualquer dia da semana e o SIX FLAGS MAGIC MOUNTAIN, só abre no fim de semana, pô perfeito e o que mais me agradou, em mais esse show de pré produção da Cris foi a graduação de “meda”. Minha turma me conhece, sou um baita cagão, logo montanhas russas não me encantam, mas fomos em um parque de graduação média (Universal), 3 montanhas russas, bacanas. Depois fomos na Disney. Lindo, maravilhoso. Temos todos que conhecer o parque do Walt Disney. Emoção? A do show talvez, porque as montanhas russas são de mentirinha. Space Mountain, Indiana Jones e uma que imita o bobsledges da olimpíada de inverno são bem sossegadas, dá pra ir várias vezes com criança. Ouvi dizer que a de Orlando é bem maior, ok. Quando eu for, eu comprovo e aviso, não vai demorar e gostaria de companhia. Falo na primeira pessoa, pois a Cris está sempre comigo e o Marcão é boa companhia, então falo por todos.

Ok, Six Flags. Cara, Hard. Punk! Sensacional. Tenho um medo, que não vou passar pra ninguém, caso eu tenha filhos. É uma mistura de ansiedade e vergonha de alguém ver que eu poderia gorfar. Mas quando você senta no carrinho e sente a pulsação do seu coração tudo se vai. Realmente essa sensação é muito boa! Quando ele começa a andar. CARACA! O parque tem 18 montanhas ao todo. E as mais radicais do mundo.

Eles, dentro do parque tem uma graduação das ridículas, das insanas e das extreme more dangerous gorfo 5000. Essas ultimas são ao todo 8. Vai inaugurar a do Lanterna Verde e relançar a do Superman  a Deja vu ta fechada, sem aviso prévio. A Cris, linda e feliz, que nem criança foi em todas essas (menos na Deja Vu, como disse antes estava fechada) e na moderada “Revolution”. Marcão? Esse cara é forte gente, sério. Foi sozinho muitas vezes. Só pediu pra não ir na X2, pois foi a saidera e a fome era enorme. Sarro? Nunca. Se eu, na idade dele for em 3 sem enfartar, tá bom. Vamos lá, Marcos... Pra Cris não sentar com um americano sem vergonha eu decidi ir em todas com ela. Sim, fomos juntos em todas e resumo agora a sensação de cada uma pela ordem de “idas” nossas. “VIPER” 7 (sete) quedas sendo 5 loopings. Carrinho sentado. Sensacional!!!!! Começamos bem.  Rumamos para a “TATSU”. Pode escrever palavrão aqui? Vou descrever como ela funciona, tentem imaginar. Você fica preso na cadeira, que é suspensa, e eles deixam você de barriga pra baixo, simulando um vôo de dragão. Imagine-se assim agora dando looping e torsões. O looping de muitos metros dela foi uma sensação única. C.......!  P......! Muito boa!!!  THE RIDDLER’S REVENGE” essa ai você simplesmente vai de pé. Sério. Fica preso de pé. Espetacular a sensação. Na fila teve showzinho dos travecos. Eles estavam chapados e dançando na fila. Mexeram com o pessoal e adivinhem quem sentou do lado Marcão no carrinho? A que menos parecia homem, até acho que era menina, mas era louca e usava uma roupa 3 números que o dela. Encontramos um grupo de São Paulo e tiraram uma com a cara do Marcão, eu aproveitei e como um bom genro coloquei mais lenha na fogueira. “BATMAN THE RIDE” Muitas torsões e loopings sentado, mas sem apoio pro pé, bacana e não tão alta, mas confesso, que essa ai já sai meio mareado, mas nem de longe é a mais radical. “GOLIATH”. Pra vocês terem idéia, eles apresentam ela como “monster coast”. Imagine uma subida de 77 metros. Tudo que sobe desce. E fica mais emocionante, quando o final da descida é um túnel. Sensacional, a sensação, na hora do túnel é nítida que você vai bater a cabeça. Muito doida essa. “SCREAM” traduza para o português e pronto. Também, você fica sem apoio nos pés, porém o forte dela é a velocidade, cara, muito louca essa ai. Gritei mesmo, mas bem grosso, que nem papai ensinou. Demos uma aliviada indo em uma antiga, da minha idade (1976), porém reformada, claro, a “REVOLUTION” a primeira montanha russa com looping do mundo. Legal, sussa, mas você vai solto, sai com a orelha zoada de tanto tapa da proteção, mas vale um passeio histórico. Ai, fomos na saidera a tal da “X2”. O carrinho não existe é o mesmo princípio da do dragão, você fica solto como um pendulo. Você começa deitado, quer dizer pegando a subida deitado!!! Ao som de “Enter Sandman” e de repente você está em queda livre de pé, fazendo looping de cabeça pra baixo e vira de pé e assim por diante. Ela bate um pouco a cabeça, mas a sensação é espetacular. Pela primeira vez na minha vida tive a sensação de dar um “McTwist”. A manobra de skate, que mais me impressionou na época de criança. Gostei muito dessa, talvez pelo fato dela forçar sensações de esportes radicais.

Muitos devem estar falando: “Nossa, o Marquinhos mudou, que coragem!”. Que nada gente, sou o mesmo. A espera na fila me matava. Fiquei verde, azul, amarelo. Quando fico nervoso, minha válvula de escape é começar a bocejar. Nunca bocejei tanto na minha vida! As filas estavam pequenas, alguns esperamos mais de meia hora, mas no verão a espera dos brinquedos deve ser o triplo ou mais, pois tinha brinquedos que tinham aqueles ferros que ficam dando voltas infinitas na fila e nós passamos direto em vários. Teve montanha que entramos e sentamos no carrinho. Não sou fã de montanha russa e continuo não sendo, porém quando saio do brinquedo saio delirando. Doido isso. Mas pra quem gosta, junta dinheiro e vem. Sério.

Se eu tiver filhos faço questão que ele curta montanhas que nem a mãe, o pai vai ficar fazendo imagens de baixo dizendo: “Já fui em 7 no Six Flags meu filho(a)” Terminamos o dia almoçando as 7 da noite no Arbys. Poutz, que saudade. Sanduíche de rosbife, com batata curly. Guerra valeu a dica, Anailson hoje o dia que tivemos, você precisa ter na sua vida. O Parque ta cheio de lembraças dos heróis da Liga da Justiça e Arbys velho, Arbys.


Comments da Cris:
Que Universal, que Disney, que nada... parque incrível mesmo é o Six Flags!!!
I LOVE ROLLER COASTERS!!!!! Aaaaaaaaahhhhh Uhhhhhhhhh Yeahhhhh
Dá uma conferida no site, pra entender melhor como são as thrill rides de lá: http://www.sixflags.com/magicMountain/rides/ThrillRides.aspx

Entrada no Six Flags – US$34,99 por pessoa

Dica útil:
1- pra esse parque vale comprar pelo site. Na portaria custa US$ 59,99.
2- venha no inverno, que as filas são bem pequenas ou inexistentes!

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sábado, 29 de janeiro de 2011

Dia 12 - Disneyland

Hoje não vou conseguir escrever muito, fico devendo também legendas mais decentes nas fotos.
Mas fomos até Anaheim na Disneyland!!! Foi sensacional.


Novamente digo que é uma amostra grátis da Disney World de Orlando, mas ainda assim é bem legal.
Amanhã teremos mais emoções.
Já tá tarde, são 01h30, chegamos tarde... vamos dormir!

Marcos quick comments:
Não vi motoboy. Vi estrelas no chão e no teto. Vi muito americano obeso e de pé feio (mulher). Vi o Bart Simpson. Vi minha linda esposa me dar coragem pra ir na montanha e russa. Vi meu sogro virar criança. Não vi nenhum artista, também não tive vontade de ver. Vi uma barata. Vi um supermercado dos sonhos. Vi pela primeira vez salada. Vejo e não vejo muitas coisas, mas a viagem está fazendo eu "enxergar" o Tio Sam com outros olhos. Dilma trata bem os caras, eles são gente boa. Ah e eu vi o Mickey.

Entrada na Disneyland – US$76 por pessoa

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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Dia 11 – Hollywood, Beverly Hills, Venice Beach, Downton LA

Hoje tivemos um dia mais “tranquilo”, meio “viagens CVC”, sabe como é, passa correndo aqui e ali pra ver tudo. Mas tivemos mais um ponto alto da viagem, já já conto...
Antes, tenho que contar pra vocês a novidade do nosso purgueirinho. Tem as fotos no Picasa, vocês vão achar bonitinho, mas essa noite Marquinhos matou uma cucaracha no banheiro, a privada quebrou e acordamos no meio da noite com um barulho que vinha do além, parecia um trator em cima do nosso quarto, ainda não descobrimos o que era ou é.
Meu pai continua bem gripado, mas firme e forte, nunca vi ele tão animado como esses dias!

Nossa primeira parada hoje foi na Calçada da Fama. Na TV parece mais bacana, pessoalmente achamos meio sem graça. De longe, conseguimos avistar o letreiro de Hollywood nas montanhas. Baita dificuldade pra tirar foto.
Desistimos de visitar o Kodak Theater, onde acontece a cerimônia de entrega do Oscar. US$15 por pessoa e não pode nem fotografar! Também desencanamos do Museu de Cera Madame Tussauds, US$25 por pessoa, e podia ser um grande mico! Tinha umas amostras grátis na calçada que já renderam umas fotos e matamos a curiosidade de como é.
De lá, fomos dar uma volta de carro por Beverly Hills, ver algumas mansões e passar pela Rodeo Drive, onde a Julia Roberts no filme Uma Linda Mulher, sai às compras com o Richard Gere. Nada demais também, só um monte de boutiques chiques, carrões e turistas.
Como estávamos com tempo e próximo, aproveitamos pra dar um pulo até Venice Beach pra conhecer a cidade e ir até a loja da Harley que na segunda-feira estava fechada. Aliás, fecha todas as segundas-feiras mesmo. Essa é uma das maiores lojas da HD dos EUA, e meu pai não parava de falar nela, então fomos lá...  Se preparem pra ver milhares de fotos de motos no Picasa! Ai de mim se apagasse alguma!

Sacola cheia, borá dar uma voltinha em Venice e nos seus canais, que foram construídos pra parecerem mesmo os de Veneza. Muito lindo, amamos. Estranhamos umas plaquinhas dizendo “Rota para tsunami” pregadas em alguns postes da cidade.

Parada pro almoço no Wendy´s. Comemos salada! Claro que teve uns complementos não tão saudáveis, mas faz parte né, depois a gente desintoxica. Agora queremos mais é aproveitar a terra dos fast&trash foods!
Era cedo ainda, e quisemos conhecer a hora do rush no centro de Los Angeles. Na verdade, não tínhamos pensado nisso, mas quando vimos, estávamos num baita congestionamento das 6h da tarde. Circulamos pelo centro, nos perdemos um pouco de novo, porque o GPS deixa a gente na mão quando ficamos cercados de prédio, o que acaba sendo bom, porque nos obriga a circular mais e explorar outros pontos da cidade.
Dirigir nos Estados Unidos é muito fácil e gostoso, mas em LA o povo é mais estressado, buzinam, estacionam de qualquer jeito. Estranhamos um pouco. A cidade também é muito barulhenta, tem muita gente, muitos carros, é uma São Paulo, só que mais evoluída em diversos aspectos.
Fim do tour pela Downtown, ainda estávamos no pique e lembrei do Grifith Observatório, que fica bem perto do nosso hotel. Fomos pra lá. Ponto alto da viagem! Ainda a caminho, lindas vistas da cidade. Chegando lá, um lugar lindo de arquitetura, de paisagens, o letreiro de Hollywood bem na nossa cara. Sim, acreditem, se querem uma dica de ouro é essa.
Venha pra Los Angeles e não deixem de conhecer o Observatório e é nele que você tem a melhor vista para o letreiro de Hollywood, nada de ir lá no shopping da Calçada da Fama como indicam os livrinhos e como fizemos pela manhã. É aqui no Observatório que você terá a melhor foto, mesmo a noite, pelo menos no inverno, se tem uma ótima visão. Mas o Observatório é a melhor parte de tudo. Ele tem um Museu de Astronomia incrível e de graça! Você ainda pode subir lá num enorme Telescópio pra observar as estrelas, de graça. (Tio, lembramos muito de você e do seu telescópio. Você ainda tem ele?) Tem vários pontos incríveis pra se ver a cidade, é incrível mesmo, sem exagero. E o lugar é muito gostoso (embora seja bem alto e tenha me dado aquele frio na barriga). E tem também o Planetário... ESPETACULAR!!! Nunca fui no de São Paulo, nem meu pai. Marquinhos já foi e disse que é bem mais fraco. É um espetáculo mesmo! Impossível descrever como é, toda a sensação, é meio teatral, com alta tecnologia misturada. Ficamos super emocionados, é demais mesmo. É o melhor de Los Angeles com toda a certeza. Quem vier pra Los Angeles, tem obrigatoriamente que passar por aqui. O espetáculo que vimos foi o “Lights of Valkirias”. Demais!
Saindo de lá, parada no Supermercado pra comprar um belisco pra janta e água. Supermercado aqui é de enlouquecer qualquer um. A frase do meu pai foi “eu conheço muito supermercado, mas assim, eu nunca vi”, falou deslumbrado e querendo pegar de tudo pra experimentar. Mas é demais mesmo, tem muita variedade de tudo e várias coisas diferentes que dá vontade de comprar pra experimentar. Compramos algumas tranqueirinhas sim, ninguém é de ferro!
Agora preciso dormir, os meninos já estão aqui no maior ronco. Amanhã teremos muita emoção pela frente!!!

Planetário – US$7 por pessoa

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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Dia 10 – Universal Studios Hollywood


Decidimos ir hoje ao primeiro parque de diversões da minha lista, a Universal Studios!
Tomamos o café da manhã do hotel, que não é um super café, mas quebra um galho.
Ah, meu pai que sempre está de camiseta nas fotos, ficou gripado. Sem minha mãe aqui, difícil fazer ele vestir uma blusa.

A Universal fica pertinho daqui, uns 10min de carro. E os caras exploram mesmo os turistas. Tinha estacionamento de US$15 e de US$20. A gente já nem queria pagar estacionamento, mas ali não tem muito jeito, então pedimos o de US$15, claro. Daí o cara começou com lero-lero, que o de 15 era longe, que por onde a gente passaria estava tudo fechado e escuro, e a gente que não conhecia o lugar, caímos no golpe, aceitando o de 20. Sim, paramos praticamente no portão de entrada do parque, mas só na saída descobrimos onde era o outro de 15 e nem era longe, nem perigoso e inclusive tem um boulevard incrível. Quando forem à Universal, não caiam no golpe do estacionamento, aceitem o de 15 que é sussa.

Compramos os tickets no portão, mesmo preço online. Faz 14 anos que fui à Disney-Orlando pela primeira vez, então a sensação de voltar nesses parques foi emocionante. Eu era a mais empolgada. Quem me conhece um pouco, sabe o quanto amo parques. O Marquinhos que não é chegado a montanhas-russas e não sabia muito bem o que ia encontrar pela frente, estava um pouco apreensivo. Meu pai, que não há quantos anos não entra em um parque, também estava.

Mas a Universal é dos mais tranquilos. E o daqui da Califórnia é só um petisquinho do que é o de Orlando. Eu que agora conheço os dois, posso dizer “mil vezes o de Orlando, sem dúvida”.  O daqui é beeeeem menor, mas valeu a pena pra conhecer algumas atrações diferente e incríveis, como a montanha-russa virtual dos Simpsons e a da Múmia, montanha-russa no escuro com efeitos psicológicos, como eles dizem. De resto, é mamão com açúcar. E vir no inverno teve suas vantagens. O parque não tem aquelas imensidões de filas não. Na verdade, filas são praticamente inexistentes, o máximo de espera que tivemos foi 10min. Por isso o parque abre por menos tempo nessa época, das 10h às 17h. Conclusão, conseguimos até o fechamento do parque, passar por todas as atrações. Pra quem gosta de cinema como a gente, esse parque é um prato cheio!

Na saída, passeamos pelo boulevard que tem umas lojas super diferentes, como uma que vende só meias, de todos os tipos, cores, desenhos, incrível. Tem uma loja enorme só de jogos de vídeo-game. Muito legal mesmo. Jantamos nosso primeiro hot dog nos USA. Tinha salsicha de peru pra mim!
Como ainda era cedo e o Marquinhos estava na fissura de conhecer uma big store que nos indicaram de eletrônicos, a Frys, fomos até lá. A loja realmente é imperdível, de variedade é melhor que a Best Buy que é mais conhecida. De preço, não sentimos tanta diferença também. A loja tem decoração que remete a filmes, com uma nave espacial logo na entrada e outra sobre todo o teto da loja. O Marquinhos e meu pai encheram a sacola!

De volta pro hotel, tomei uma Budweiser e enquanto meu pai começava a mostrar as fotos do dia na TV pra gente, eu capotei e só acordei agora!

Entrada Universal – US$74 por pessoa

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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Dia 09 - San Diego, Los Angeles

Acordamos hoje às 7h30, tomamos café da manhã com desconto de 10% que o purgueiro nos dava pro café no Dennys. E ontem a noite meu pai achou 10 doletas no chão perto do hotel (sorte!), então o café vai sair mais barato pra gente hoje. Lá, mandamos ver no breakfast tipicamente americano. Até perguntei pra garçonete se não tinha uma coisa mais simples do que o cardápio, ovos mexidos e torradas, mas ela falou que não tinha. Então mandei ver em panquecas com ovos mexidos, a salsicha que vinha deixei pro meninos, pedi pra tirar o bacon e meu leitinho com chocolate! Meu Pai foi de omelete e o Marquinhos caprichou num combo com 2 panquecas de blueberry, ovos, batata e bacon. É o projeto dele, “voltar com diabete dos USA”!
Conforme programado, seguimos para o Museu Air & Space. E hoje era nosso dia mesmo. O cara da bilheteria foi com a nossa cara, falou que adorava o Brasil e nos DEU os tickets de grátis!!! Custavam US$18,00 cada. Só porque o Marquinhos tinha tido o maior trabalho recortando uns cupons de desconto que ele achou numas revistas. Bem, nem preciso falar que meu pai teve mais um grande dia. Não parava de fotografar avião por avião, detalhe por detalhe. Se preparem pra ver mais milhões de fotos de aviões no Picasa!
Pra quem não sabe, meu pai Marcão tem uma coleção de aeromodelos que ele montou. Então imagina a emoção dele de ver esses aviões em tamanho real, cara-a-cara, e poder tocar neles. 2h30 depois, pegamos estrada rumo a Los Angeles, com parada no Outlet Premium Carlsbad. Finalmente fomos às compras! Mas em algum blog li que esse Outlet era ótimo para compras de eletrônicos, mas não tinha se quer uma única loja disso por lá. De qualquer forma, já valeu a pena pra adquir várias coisinhas bem baratas. Consegui uma camiseta da Converse All Star por US$2,99. Aliás, vale contar pros fãs de plantão como eu e o Marquinhos, que a loja da Converse daqui é de enlouquecer! Lembramos muito do Michael! Vários modelos bacanas e diferentes, são bem baratos, mas o problema é conseguir a numeração. Eu mesma saí frustrada. Não tinha nenhum no meu número. O Marquinhos conseguiu um pouco mais de opções. Bom mesmo é quem tem pé bem grande, porque daí sim tem várias opções.
Isso vale também pras roupas. Tamanhos small são raros. O negócio é mesmo ter tempo e paciência pra garimpar. Coisa que eu não tenho. Compramos pouco, porque era um outlet de grandes marcas. Preços bons pras marcas que são, mas não tão bons pra quem não tá a fim de gastar muito.
Pé na estrada de novo, overdose de Dennys. Paramos pra jantar nele, porque eu estava morrendo de vontade de comer um Hamburger Veggie que vi no cardápio com Milkshake! Era tão bom e era tão gigante que não aguentei.
Chegamos em Los Angeles, cidade movimentada e barulhenta demais! O Motel que estamos é o Hollywood City Inn. De todos que ficamos até agora, é o que tem cara de mais antigo de todos, com torneira de “virar”, janela com persiana. Não tivemos mais cafeteira no quarto desde que saímos do Norte da Califórnia. Pelo menos a internet é de graça e funciona bem. Amanhã comento sobre o tal café da manhã continental que eles servem.

Bem, ainda não decidimos o que fazer amanhã. Temos várias opções. Mas teremos muita “adrenalina” nos próximos dias!!! Yeeessss!!!
Nesse momento estamos bebendo Budweiser aqui no quarto, aproveitamos que temos frigobar e já compramos umas garrafinhas!

Comentário de Marcos Cosentino:
Avião... Avião... Avião... Se o Marcão quiser ver avião agora, só se for o da United indo pro Brasil... E chegando no hotel ligo a TV e esta passando “Apertem os cintos o piloto sumiu 1” e na sequência  o 2, ok, parece roteiro de ficção, mas é verdade, porém ainda assim gosto de avião e principalmente dos filmes, mas que nem meu sogro nem pensar. Prefiro o Chevrolet Malibu. Acreditem ou não, adoro dirigir e os dois aqui não fazem questão, logo... Outlet foi punk, imaginava, mas diria que foi muito melhor do que pensava, poutz!!! Gastei, gastei mesmo! Trabalho pra que? Calça da Hilfinger U$29,00? Tênis Adidas U$29, Blusa da GAP U$9? Não ligo pra marca, mentira! Marcas boas, roupas bonitas e por esse preço? O Marcão é um paizão mesmo, pois entra nas lojas e fica falando de regalos pra todo mundo, mas fiquem tranquilos, eu, com meu poder de influência faço ele não levar nada pra ninguém. “Lembramos de todos no coração Marcão”; “Tenho certeza que eles não querem essas roupas de grife e sim que voltemos com saúde e segurança”. “Eu acho que esse Playstation de última geração não vai funcionar no Brasil”; “Porque eu to levando o Playstation? Pra usar de caixinha de areia pro Petit”. Querem lembrança? http://picasaweb.google.com/cristianeebmoraes.
Micagens a parte, chegamos em LA. Fui em um supermercado gigante e esqueçam o que falei da variedade, eu me enganei, TEM MUITO MAIS DO QUE OS DE SÃO FRANCISCO!!!!!! Thiago, mãe, íamos passar horas nesses lugares! Na saída, chão com muito papel e sujeira, sirenes e mais sirenes... Seria a primeira impressão ruim? Uma SP nos EUA?

Milhas iniciais – 7199mi

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* Nossas impressões sobre o hotel de San Diego “Good Nite Inn Sea World” – limpeza ruim, as toalhas de banho e de rosto estavam todas muito manchadas. Nojento. Internet paga, mas boa, atendimento demorado mas bom, barulhento, chuveiro e camas razoáveis. Não tinha café da manhã. Estacionamento grátis.

Nota de 0 a 5:
Marquinhos – 2
Marcão – 2
Cris – 1

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Dia 08 - San Diego

Novamente um excelente café da manhã!!! O hotel que ficamos essa noite em Venice Beach, o “Jolly Roger Hotel” tinha um quarto enorme, chuveiro maravilhoso e um super café da manhã pra compensar o dia anterior!
Hoje, vou fazer uma surpresa pro meu pai levando ele pra conhecer um porta-aviões com muitos aviões!!!
Antes de pegar a estrada, uma passada frustrada pela maior loja da Harley da Califórnia. Ops, estava fechada!!! Talvez feche na segunda, não sei, precisamos ainda pesquisar e voltar lá mais pra frente.
Pegamos a estrada rumo a San Diego. Já rodamos mais de mil milhas!!! E curiosidade, não pagamos NENHUM pedágio nas estradas. Só mesmo pra atravessar as pontes de San Francisco.
Quase chegando em San Diego, 2 horas depois de estrada, perguntei pro meu pai se ele sabia o que a gente iria fazer lá e ele falou “não sei, vamos passear e dormir”. Quando ele viu o porta-aviões e entendeu que era lá que íamos, se emocionou, bastante! Ficou até preocupado, achando que a gente estava invadindo uma área militar! Não preciso nem falar que ele parecia uma criança, se esbaldou, não sabia se fotografava, se ouvia o áudio guia, andava de um lado pro outro, entrava e saia dos aviões. Muito legal.

O passeio é longo e incrível, mesmo pra quem não gosta tanto. E custa muito barato pro que é. 3h30 depois, e zig bilhões de fotos que meu pai incansavelmente tirou até acabar a bateria da câmera, fomos dar uma voltinha de carro mesmo por San Diego.  
Fomos atrás de um outro museu que tem por aqui, Aeroespacial, já estava fechado. Concordamos em visitá-lo amanhã de manhã, antes de seguir viagem rumo a LA.
Chegamos no nosso "purgueiro" motel Good Nite Sea World. Aaffff... comentamos no post de amanhã. Pelo menos tinha como comprar internet e só assim estou conseguindo colocar as postagens em dia. Mas além das "pulgas", o motel é perto do aeroporto internacional (24h aviões passando), perto do trilho do trem (24h apitando), perto da auto-estrada (24h carros passando), perto das putas! Não é à toa que era o mais barato de todos!
Jantamos em frente, no Dennys. O Marquinhos já se animou em abrir um Dennys aí no Brasil quando voltarmos. Comida tipicamente americana. American Apple Pie, Meatloaf, T-Bone, Coca-cola azul... amanhã tomaremos café da manhã lá, porque o purguerinho aqui, não serve café da manhã, pelo menos dá 10% de desconto no Dennys. Quero ovos mexidos!


Comentário do Dunga:
Vi meu sogro casar as duas filhas e permanecer forte, porém hoje quando avistamos o porta aviões o cara chorou! Não to tirando um sarro e sim estou admirado e feliz, pois eu presenciei e ajudei uma pessoa realizar um sonho. Muito legal isso. E tenho certeza que quando eu chegar no Outlet de eletrônicos irei cair aos prantos, que nem criança na sua primeira vez “Ri happy”. Hotel pulgueiro perto do puteiro (é sério). Vou tentar tirar uma foto. O Guerra me perguntou do carro, é o “Malibu”, um carro ordinário aqui, mas minha Spacefox tem muito mais funções, mesmo tendo a metade do tamanho e do motor e isso me remete a outra coisa curiosa, o som do carro não tem Bluetooth e entrada USB (o meu tem - Volks BR 2 x 0 Chevrolet Tio Sam), estou que nem louco atrás de um CD gravavel e não consigo, sério, aqui só vende de pilha (mínimo 10) afinal quem usa isso? Coisa velha, nem eu uso. Piadas a parte é um senhor carro, óbvio, e anda nas estradas que é uma maravilha, câmbio automático (não gosto, mas aqui é a suprema maioria). As estradas têm buracos (raros), mas mesmo assim ando na média de 75 Milhas por hora (quase 115Km/h) e ando com o fluxo, às vezes sou ultrapassado, ah esqueci de dizer que o limite das estradas (freeway) são 65Mph (107km). Radar? Não existe. Tem guarda escondido (impossível avistar onde ficam) em todo lugar, pra galera não se matar, mas outra coisa contagiosa aqui é o bom senso ao dirigir, carrões, sem radar, sem marronzinho (sério NENHUM!) e você pode passar no vermelho em determinadas condições e sabe quantas buzinadas eu levei? Zero! Simplesmente optei por dirigir com bom senso assim como todos por aqui. Nunca me pediram passagem e nem colaram na minha traseira jogando farol. Eu simplesmente olho no espelho e mudo de faixa e se esqueço, me ultrapassam pela direita, sem xingar. Acidentes? Vimos um, na cidade, mas leve, bem leve. Quando chegar ai, já irei me estressar no aeroporto. Ok, faz parte.

Visita ao USS Midway – US$ 18 por pessoa

A emoção que meu pai sentiu - não tem preço!

Milhas iniciais – 7060mi

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* Nossas impressões sobre o hotel de Santa Monica/Venice “Jolly Roger” – limpeza excelente, internet grátis tosca – era melhor nem ter, atendimento excelente, confortável, chuveiro maravilhoso. Café da manhã cortesia, delicioso. Estacionamento grátis. Tinha jacuzzi.

Nota de 0 a 5:
Marquinhos – 3,5
Marcão – 3
Cris – 3

Dia 07 - Santa Barbara, Malibu, Santa Monica

Comentários Marquinhos:
Praias gringas são limpas e bonitas, no Brasil já vi muitas muito mais bonitas, mas as daqui tem seu charme também, isso porque aqui é inverno. Não me conformo ainda por não ter nenhum flanelinha pedindo pra tomar conta do carro, seria aqui o paraíso?

Acordamos hoje (23/01) em Santa Barbara. O Hotel Motel 6 que ficamos era tosco. O café da manhã incluso deles era literalmente café, uma garrafa e nada mais!!!
Atravessamos a rua e fomos comer num desses lugares bem tradicionais de breakfast, caro, mas muito bom! Eu e Marquinhos fomos de panquecas e o Paizão mandou ver num omeletão com bacon!! Tomei um chocolate frio maravilhoso!!!
Malas no carro, fomos dar uma volta pela cidade. Paramos no Tribunal do Condado, lindo, frio e não paga pra entrar. Você colabora com o quanto quiser. Tem um jardim maravilhoso, onde tinha homeless dormindo. Subindo por um elevador pré-histórico, lá no alto da torre do relógio, uma vista incrível da cidade. Fizemos um belo passeio também pelo píer da cidade, onde tinha uns pelicanos lindos e simpáticos que não se incomodavam com fotos. As ruas da cidade são daquelas que vemos em filmes da Califórnia, cheio de coqueiros e palmeiras. Adoramos a cidade.
Tinha ouvido falar que na cidade havia uma missão espanhola do século 18 e fomos até ela.
Apanhamos pra conseguir seguir viagem pela Hwy 1 que beira o mar e não pela Fwy 101 (auto-estrada) como mandava o GPS. Foi difícil, mas acabou sendo bacana porque conhecemos outra cidade praiana chamada Ventura. Essa sim eu queria ter uma casa de veraneio. As casas que ficam de frente pro mar, são praticamente invadidas pela areia e consegui até ver uma casa com uma rampa ou escorregador que descia direto da sala na areia da praia. Show!!!
Na Hwy1 novamente, seguimos rumo a Malibu. Não, a Pamela Anderson não estava por lá com seu maiô vermelho e peitão, correndo de um lado pro outro, pra frustação dos meninos assanhados. Talvez até tenha algum lifeguard no verão, mas hoje, embora tivesse sol e céu azul, a temperatura da água não animava ninguém, nem mesmo os turistas que passavam por lá e resolveram molhar os pés no Pacífico. Meu pai e Marquinhos molharam os pés e voltaram congelando!
Só por curiosidade, havia lido que não se podia pisar na praia de Malibu, porque era uma praia privada, onde os donos das mansões de frente pro mar, como Angelina Jolie, Brad Pitt e Leonardo di Caprio conseguiram aprovar uma lei pra privar a praia dos visitantes. Isso é verdade, mas não em toda Malibu. Tem alguns grandes bolsões de estacionamento, onde é permitida sim a permanência na praia.
Algumas milhas a frente já apontava o conhecido Píer de Santa Monica, com sua roda-gigante movida a energia sola, a única no mundo. Esse Píer é bastante badalado, estava bem cheio, mesmo com o friozinho chegando e estacionamento salgado de US$7. Passeamos por lá, não achamos tão bonito quanto nos filmes, aliás chegando no hotel a noite, assistimos Hancock com Will Smith e lá estava o píer no final do filme.
Finalmente meu pai pisou na Route 66 e realizou um pouquinho do seu sonho.
Paramos pra almojantar no Bubba Gump, uma indicação de um amigo nosso, Pompeu. Lugar bacana mesmo, comida muito boa, cara, mas boa demais. Comemos peixes do Pacífico, bom demais. Caiu pesado, os três foram dormir meio que passando mal. Exageramos!
Saindo do Bumba Gump, fomos passear na Third Street Promenade, que é um calçadão de 4 quarteirões, lotados de todo tipo de gente, artistas de rua, lojas de grife, esculturas e fontes.
Nosso hotel ficava em Venice, na próxima praia. Essa estava também no nosso roteiro, mas não deu tempo de conhecer de dia. Vai ficar pra uma próxima.
Amanhã vamos pra San Diego pra fazer uma surpresa pro meu pai.

Milhas iniciais – esqueci de anotar!

TODAS AS FOTOS DO DIA NO


* Nossas impressões sobre o hotel de Santa Barbara “Motel 6” – limpeza mais-ou-menos, a coberta da nossa cama estava manchada e queimada de cigarro, não tinha internet, atendimento razoável, confortável, chuveiro bom. Café da manhã cortesia, tosco. Estacionamento grátis.

Nota de 0 a 5:
Marquinhos – 2,5
Marcão – 2
Cris – 2

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Dia 06 - Carmel, Big Sur, Santa Maria, Solvang

*Mil desculpas pelo transtorno, mas ontem ficamos sem internet e por isso não conseguimos postar. A internet que temos agora é um lixo, pior que discada. Talvez isso aconteça algumas vezes, mas sempre que puder, colocamos tudo em dia. E aumentei o tamanho da fonte do blog, atendendo a pedidos. Bora contar nosso dia 06 de viagem...


Bem, a idéia era acordar cedo pra tirar o atraso do dia anterior. Então coloquei o relógio pras 6h30 da manhã. Quando despertou, achei o quarto muito escuro, levantei pra dar uma espiada na janela e ainda era noite. Noite mesmo, não dia amanhecendo. Aqui é inverno (embora faça muito calor ao meio-dia) e com isso o dia tem sido muito curto pra gente. Antes da 7h não amanhece mesmo e às 17h já está ficando noite, e frio.... Resolvi então tirar mais um soninho de meia-hora até o dia amanhecer. 7h estávamos todos de pé.  Aqui, ao invés de bem-te-vi, a gente acorda com os corvos cantando. Tomamos o café da manhã do motel, que foi surpreendentemente bom e pegamos a estrada. Mais um dia lindo, céu azul e muito frio pela manhã! Primeira parada, a cidadezinha de Carmel que estava há poucos minutos do hotel. O ator e diretor Clint Eastwood foi prefeito e hoje possui um hotel e restaurante que passamos em frente e até arriscamos uma entradinha no estacionamento. Dóris Day também tem uma pousada nessa cidade, nessa não fomos. As casas são lindas. Passamos em frente por uma daquelas “Família Vende Tudo”, tradicional nos Estados Unidos, quando as pessoas vão se mudar e colocam a venda móveis, utilitários entre outras coisas, na porta da casa. Fizemos uma parada na praia, linda e lotada... de cachorros e seus donos. Muitos mesmo, lindos, se divertindo na areia e na água fria.
Carmel é a cidade dos artistas, de todos os tipos, pintores, escultores, escritores, então a rua principal Ocean Street, é lotada de lojas e galerias de arte. As lojas por aqui costumam abrir por volta das 10h, então claro que a hora que passamos por ali, já estavam fechadas.
De lá, pegamos novamente a Highway 1, agora passando pelo trecho dela mais conhecido como Big Sur. Uma estrada maravilhosa beira-mar, cheia de curvas. A próxima parada do nosso roteiro cinematográfico deveria ser uma praia chamada Pfeiffer, que foi cenário do beijo tórrido e avassador do clássico "A Um Passo da Eternidade", a primeira cena de amor caliente da história do cinema. Mas falhou. Não achamos nenhuma placa, acabamos passando reto.
Meu pai ficou doido com a quantidade de motos que passavam pela estrada, nesse sábado de muito sol! De repente, uma onda do mar invade a estrada. Paramos logo pra tirar fotografar. Incrível!!! E foi sorte que isso aconteceu e paramos porque bem nesse trecho, no mirante Piedras Blancas, fica a maior colônia de elefantes e leões marinhos da Califórnia. São lindos, mas o local cheira muito mal. Eca... são fedidos demais.
Poucas milhas a frente, paramos pra visitar o Hearst Castle. Pra quem nunca ouviu falar, é um castelo luxuoso dos anos de 1940 que fica no alto de uma montanha e que pertenceu ao multimilionário magnata da imprensa americana e freqüentador das rodas de Hollywwod William Randolph Hearst. O cara produziu quase uma centena de filmes e dentro do castelo, tinha um sala de cinema sensacional, em que nos exibiram filmes feitos na época em que aparecem seus convidados, entre eles Charles Chaplin. O Sr. Hearst inspirou o filme Cidadão Kane de Orson Welles. Hoje, o Castelo é patrimônio da Califórnia e conta com essas visitas pra ser mantido. Passeio caro, a guia é uma mala, não pode tocar, tem que andar em grupo e se você se distrair por um segundo observando alguma coisa que interessou muito e você quer fotografar melhor, lá vem a assistente da guia gritando “Come on you, NOW.” Vale a pena pra matar a curiosidade, e pra encher os olhos com tamanha grandeza e poder $$$.
Aproveitei pra provar um doce que vendia por lá, chamado Fudges, uma espécie de chocolate “massudo” misturado com nozes, ou MMs, ou menta, várias opções. Não vale o que custa (US$4,75). Uma hora e meia de visita e pegamos novamente a estrada. Agora parada pro almoço em Santa Maria, conhecida como a capital mundial do churrasco. Pelo menos li isso numa revista de viagem. Os carnívoros de plantão não paravam de falar em comer um “bifão”. Então seria perfeito. Procuramos pelos tais churrascos de rua, do tipo de porta de estádio, que a revista citava como sendo o melhor pra encarar, mas de novo “falhou”. Essas barraquinhas devem aparecer no verão, sei lá, rodamos, rodamos e nada. E a gente azul de fome, já eram umas 16h30 quando paramos num  lugar chamado Stinky´s Grill! Estava mais pra um Sports Bar do que churrascaria, e a garçonete que nos atendeu era a própria Amy Winehouse! O Marcos foi de Rib (aquelas costelinhas de porco com molho barbecue). Era gigante!!! Eu fui de franguinho e paizão de picadinho com legumes ao molho teriaki. Ninguém comeu o tal bifão, mas a comida era boa, o ambiente tipicamente americano e a garçonete, comédia.
Saindo de Santa Maria já era noite, por isso infelizmente tivemos que conhecer Solvang a noite. Solvang é uma cidadezinha bem dinamarquesa, muito fofa, mesmo a noite. Só passamos por ela, pela rua principal, de carro. Tudo já estava fechado, mas valeu mesmo assim. Neverland, onde morou Michael Jackson, também ficava por lá, mas não consegui descobrir onde. Queríamos tirar uma foto especialmente pro nosso amigo Espeto, o maior fã de Michael Jackson que conhecemos, mas “faiou” também! Sorry!!!
Já era tarde, seguimos para o hotel, na cidade de Santa Barbara, para nos hospedar essa noite no Motel 6 e como estamos com o roteiro atrasado, acordaremos cedo novamente amanhã pra conhecer Santa Barbara, antes de seguir pra Malibu/Santa Monica/Venice.

Comentários Marquinhos:
Mais filmes se tornando reais, por coincidência um dos meus favoritos. Vi o castelo do milionário esbanjador que inspirou Orson Welles em Cidadão Kane, bacana, mas prefiro assistir o filme de novo, do que fazer o passeio novamente. Outra curiosidade é que eu adoro supermercado (mãe aqui é o paraíso). Dessa vez o que me chamou a atenção são os tamanhos das embalagens! Quem me conhece sabe que não sou exagerado, pois as embalagens são grandes, de tudo, sério. Salgadinhos enormes, bebidas, não é possível levar uma latinha, tem que levar a embalagem com 6. Variedade, já tinham me dito, mas mesmo assim impressiona, só de doritos eu contei 6 tipos diferentes no Brasil tem 1 e as vezes aparece outra. Cerveja, salgados, iogurtes, muita coisa! Doces, por todos os lados, de todos tamanhos e tipos, se eu morasse aqui já estaria usando cueca extra grande. Cheguei do mercado, com um sorvete entre 2 bolachas de chocolate e a TV assusta mais, 80% dos comerciais são de comidas!!! Não agüento mais! Vou parar de escrever pois tenho que tomar minha limonada com framboesa de 600 ml.

Hearst Castle - US$ 24
Milhas iniciais – 6694mi

Temperatura variando entre 9 e 17ºC


* Nossas impressões sobre o hotel de Monterey “Ramada Limited” – limpeza excelente, atendimento razoável, confortável, tem cafeteira no quarto, ferro e tábua de passar, chuveiro razoável. Internet cortesia (boa). Café da manhã cortesia, bem melhor. Embora fosse colado na estrada, não era barulhento. Estacionamento grátis.

Nota de 0 a 5:
Marquinhos – 4
Marcão – 4
Cris – 4

sábado, 22 de janeiro de 2011

Dia 05 - 21/01/2011 - Monterey

Hoje deixamos San Francisco pra trás pra pegar a estrada novamente rumo à Highway 1. Antes, Marquinhos quis fazer uma "breve" parada numa loja no centro de San Francisco pra adquirir seu novo brinquedinho, uma Canon 60D.
Isso acabou nos tirando do caminho e da nossa programação do dia, mas valeu ver carinha de feliz dele. Pena que veio sem bateria e só mesmo amanhã é que ele vai brincar com ela.
A droga é que cada vez que a gente se embrenhou pelo centro da cidade, acho que por conta dos prédios que não deixam nem a luz do sol passar entre eles, faz com que o GPS perca o sinal e por conseqüência, a gente se perde também. Num ponto sempre foi bom, porque assim nos forçava a conhecer vários lugarzinhos e cantinhos incríveis da cidade, mas hoje atrasou nossa viagem. Faz parte! Estamos numa Road trip. Bora pegar o bom e velho mapa impresso!!!
Uma hora depois conseguimos achar a Hwy1. Muito sol, céu azul e um calor que nos obrigou a ligar o ar condicionado do carro. Mas se descíamos dele, era um vento frio de doer! A estrada é incrivelmente linda, vamos o tempo todo acompanhando o mar.
Na estrada, paramos numa loja de artigos para motos&motociclistas. Um cara nada simpático não nos atendeu! hahahaha Achamos que ele não gosta muito de “latinos”.
Seguimos até Monterey, que a princípio nem estava no roteiro, mas acabei incluindo essa cidadezinha por conta do hotel. Li que nela tem um dos melhores aquários do mundo e foi lá a nossa parada. Antes, almoçamos pizza americana (estilo Pizza Hut, eca!). Quebrou um galho, US$ 5,99 o pedaço com 500ml de refri! 
Tivemos que ver o aquário meio correndo, porque chegamos à 15h30 e fechava às 17h. Mas é maravilhoso. Caro, mas valeu cada centavo pago. A "Alcatraz dos animais marinhos". Mas não tenho como descrever, vou deixar vocês verem as fotos, que também não conseguem transmitir tamanha beleza.
Quando saímos do aquário, a cidade toda estava fechando, exceto os restaurantes. Tomamos um frozen yogurt self-service, muito bom. Então viemos direto pro hotel. Hoje estamos no Ramada Limited Monterey (amanhã passo nossas impressões sobre o hotel). Como já era tarde, optamos por dormir cedo hoje e madrugar amanhã pra pegar a estrada cedo e conseguir ainda passar em Carmel, que estava na programação de hoje, mas acabou não dando tempo.

Marquinhos comments:
Hoje nos deparamos com mais coisas vistas em filmes. Entramos em uma loja de um tipico americano veterano de guerra conservador. Foi na loja de motos no meio da estrada. Ele não foi rude conosco, mas não fez esforço nenhum para nos atender. Equipamentos bacanas de moto, mas a rádio da loja só falava de política, adesivos contra socialismo e liberais, comentei que meu sogro era de motoclube no Brasil ele ignorou o que dissemos. Me assustei um pouco quando vi pingentes com a suástica nazista, mas ok, na hora de ir embora nos desejou um bom dia. Chegando em Monterey vimos muitos "chicanos" e eles também não foram muito com a nossa cara e acreditem tem muitos mesmo. Tudo bem, na California os espanhois deixaram traços, como os nomes das cidades e muito mais, mas o México ta dominando aqui. E o Hotel que estamos é muito simpático, mas é daqueles que o carro fica na porta, estilo "Psicose" e a cortina do banheiro é branca, igual "Psicose" e passamos por uma cidade onde Hitchcock rodou... "Os Passáros", então estou muito tranquilo, pois minha primeira câmera que "filma" como dizem meus "chefes" de trabalho começa a rodar amanhã com a benção de Alfred, tai um bom nome pra máquina.

Aquarium - USD29 por pessoa + taxes
Milhas iniciais – acabei esquecendo as anotações do dia no carro

Temperatura variando entre 9 e 17ºC



* Nossas impressões sobre o hotel de San Francisco “Buena Vista Motor Inn” – limpeza excelente, ótimo atendimento, confortável, tem cafeteira no quarto, ferro e tábua de passar, secador (não funcionou), chuveiro razoável. Internet cortesia (lenta). Café da manhã cortesia, bem simples. Um pouco barulhento, pois é na esquina de uma grande avenida. Estacionamento grátis. Esqueci de deixar gorjeta!!! (ui)

Nota de 0 a 5:
Marquinhos – 3
Marcão – 4
Cris – 4

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Dia 04 - 20/01/2011 - Napa Valley

Gente, adorei essa história de blog! Muito divertido vocês acompanharem a gente e comentarem. É bom, porque não desanimo de postar todos os dias, porque é dificil fazer isso no fim do dia e não se render a cama!!!
Mas bora lá, continuem por aí...

Hoje, tivemos o ponto alto da nossa viagem até agora. Eu (Cris) e Marquinhos adoramos vinhos, todos sabem disso. Por isso não poderíamos deixar de incluir no nosso roteiro uma visita a Napa Valley/Sonoma, região dos vinhos da Califórnia.

Eu tinha uma lista de opções pra gente visitar e dicas que peguei pela internet. Pegamos a estrada com a primeira opção no GPS, a Domaine Chandon. Mas hoje a “moça” do GPS não estava se “encontrando”, se atrapalhou um pouco e nos levou a um pequeno tour pela Downtown de San Francisco. Foi bom no final, tiramos algumas fotos e vimos mais algumas coisas bem bacanas. Meu pai intitulou as centenas de porches que pipocam por aqui, de “pedreiro”: Lá vai mais um pedreiro! Como tem pedreiro nessa cidade!
Bem, pé na estrada rumo a Napa. 1h20m de viagem, chegamos na cidade. Lugar lindo, incrível!!!! Casas maravilhosas e parreiras por toda a estrada, pena que agora no inverno elas estão secas, no verão deve ser lindo demais. Paramos no Tourism Visitors para informações. Perda de tempo. Era melhor ter confiado no que já tínhamos de informação, porque a moça de lá recomendou uma vinícola que eu nem tinha lido nada a respeito e deixou de recomendar as outras que o pessoal de blogs tanto recomendavam. Além de nos dar um mapa, nada mais foi informado. Fomos ao que estava previsto. Recomendam visitar 2 vinícolas por dia no máximo, mas chutamos o balde e fomos logo em 4 pra aproveitar! Dia lindo, frio, depois foi esquentando...
Como o policiamento aqui é rigoroso, e você não pode dirigir com mais de 118ml no sangue, hoje o motorista da vez foi o paizão Marcão!

DOMAINE CHANDON
Linda propriedade! O tour acabou sendo privado, só pra nós três, não tinha mais ninguém. As parreiras estão secas e ficam assim até junho, então não tinha muito pra ver. A guia nos mostrou os tonéis e explicou um pouco sobre a diferença entre as champagnes. Perguntei sobre a Moet Chandon, que foi a champagne do nosso casamento, mas essa só é feita na França. Esse tour que fizemos não tinha direito a degustação, então compramos uma taça para provar a Etoile, que é o carro-chefe deles, uma linha mais sofisticada e que custa bem caro!
Avaliação: champagne incrível, tour sem graça, caro e sem degustação. Os rapazes do bar foram bem ríspidos conosco. Não demos nem gorjeta!

Tour: US$12 por pessoa
Degustação: US$10 a taça


ROBERT MONDAVI
Lindíssima propriedade!! Optamos por não fazer o tour que incluía degustação. Optamos por comprar apenas a degustação de 4 vinhos, que dividimos eu e o Marquinhos.
Maravilhosos!!! Chardonnay, Pinot Noir, Merlot e Cabernet Sauvignon! Nessa ordem, um melhor que o outro.
Experimentei também uma trufinha de chocolate com cabernet sauvignon. Sinceramente, estava uma delícia, mas nem de longe senti qualquer sabor de cabernet.

Tour com degustação: US$25 por pessoa
Degustação: US$15 por 4 vinhos
Trufa com cabernet: US$3 cada


RUBICON ESTATES
Esse foi o ponto alto da nossa viagem! Essa vinícola é de propriedade do cineasta Francis Ford Coppola. A propriedade é impressionante! Você pode entrar e visitar a casa que Coppola transformou em um museu, com peças extraordinárias referentes ao cinema e seus primórdios. Peças raras. Tudo maravilhoso demais. Entramos no bar para degustação dos vinhos. Escolhemos degustar 4 vinhos, dos mais básicos, por conta de preço mesmo. A mulher que nos atendeu era seca e falava baixo, mal entendíamos. Mas não é que no bate-papo ela foi se soltando, se soltando. Gente, essa mulher se transformou!!! Parecia mais bêbada que a gente, contando piadas, tentando falar em espanhol, aprender português, contando histórias do Coppola que adora capuccino com bastante creme, divertidíssima. E começou a nos oferecer outros vinhos, inclusive pra mim e pro meu pai. Ela queria a todo custo que meu pai também provasse. De repente, ela nos ofereceu o vinho mais caro da vinícola para provarmos. Impressionante. Que perfume, que sabor, que oportunidade única!!! Experimentamos uns 6 vinhos diferentes. Terminamos e perguntei quanto era. Ela disse que amigos do Coppola não precisam pagar e nos presentou com um passaporte muito bacana com a história da vinícola, autografou Francis Coppola, disse que é a assinatura dele, que ela sabe fazer. Achamos que ela não nos cobrou porque foi com a nossa cara e que a gente trabalha com cinema. O nome dela é Megan. Quando vierem a Napa, procurem por ela! Sensacional, tudo, o vinho, a propriedade, o atendimento, o museu. Nota 10!!!!

Tour no museu: de grátis!!!
Degustação: de grátis!!! (claro que deixei uma boa gorjeta)


COSENTINO

Essa vinícola leva o nome do Marquinhos. Claro que não resistimos e paramos para mais uma degustação. Quando o Marquinhos falou pro atendente que tinha o sobrenome Cosentino, ele pediu o passaporte dele e chamou o dono da vinícola, Mr. M. Cosentino. Com isso, ganhamos mais essa degustação!



Saímos de lá bastante alegrinhos e morrendo de fome!!! Já eram 17h quando paramos na estrada pra mais uma degustação. Agora de comida. Fast food, claro! Eu não lembrava dessa rede, mas o Marquinhos tem boas recordações dela no Brasil: JACK IN THE BOX.
Reprovado! Pra piorar peguei um refrigerante Dr. Pepper que é tipo  uma coca-cola com cherry, mas horrível, gosto de xarope e doce demais. O Marquinhos experimentou a Hi-C, que segundo ele, tem gosto de Tampico de uva!!! Ruim pra caramba. Os lanches e batatas também são bem ruins. Me deu uma sede sem fim.... Mc Donalds mata a pau!


Marquinhos Coments:
Os americanos não falam mais devagar pra entender turistas, mas do jeito deles são simpáticos, sim é verdade, nos tratam muito bem e ainda fazem amizade. Conhecemos a Megan, funcionária da Vinícola do famoso diretor Francis Ford Coppola e ela não cobrou nada pela degustação, nos presenteou com piadas e degustações dos mais caros vinhos da casa. Será que estou gostando da terra do tio Sam ou estamos em uma região gentil?
Entrei em uma vinícola chamada COSENTINO exatamente como meu sobrenome o dono apareceu para conferir meu passaporte e na hora consegui enxergar toda minha família dentro daquele lugar, todos contentes apenas pelo fato de acertarem o nosso nome, COSENTINO com “S”, vó essa foi pra você! Sai de Nappa trançando as pernas e querendo assitir novamente “Sideways”. Amazing!

TODAS AS FOTOS DO DIA NO http://picasaweb.google.com/cristianeebmoraes/Dia0420012011NapaValley

Milhas iniciais do carro - 6424mi

Temperatura variando entre 6 e 17 graus

P.S.: Meu pai Marcão comprou um novo cartão com 8gb pra sua máquina fotográfica. Então agora, preparem-se, teremos muito mais fotos no http://picasaweb.google.com/cristianeebmoraes