sábado, 5 de fevereiro de 2011

Indo pra casa... já?

Dia???? Kilometragem??? Fotos??? (coming soon in Brazil)


Estamos em Los Angeles em processo de volta.

Infelizmente o fato de ficarmos sem internet e sem roteiro, pois combinamos no Brasil de decidir o final (Las Vegas – Grand Canyon – Los Angeles) quando aqui estivéssemos, atrapalhou muito o termino do Blog.


Não conseguimos escrever que achamos Las Vegas o máximo, que o Marcão quase pirou com tanta beleza interna e externa dos luxuosos cassinos. Em um tinha uma gaiola de vidro com 3 filhotes de leão. Outro com gondolas igual Veneza navegando por um riacho dentro do Hotel e muito mais. É lindo mesmo, nós que temos cabeça no lugar (temos?) ficávamos admirados com tamanha ostentação. Qualquer um se espanta, mesmo aquele que costuma fingir que nada o impressiona. Eles, os cassinos são feitos pra isso também, além das tradicionais máquinas caça níqueis ligadas 24h por dia todos os dias do ano. Prostitutas com decotes grandes e pernas a mostra desfilam pelo ambiente interno, mas são quietas, apenas trocam olhares com todos, inclusive com as mulheres, esperando um contato, caso não exista esse interesse passam desapercebidas, pois as moças que servem bebida em troca de gastar dinheiro nos cassinos também estão sempre com os decotes no máximo (ou mínimo) permitido. É realmente a cidade do pecado, pois se você não tem a cabeça no lugar você perde a razão.


Os passeios de cassino a cassino são muito legais, visitar a ala antiga da cidade (Freemont) é interessante, os Outlets de compra são algo de levar a loucura, mas apenas em matéria de ALGUNS eletrônicos e roupas. Comer aqui definitivamente não é barato.


Andamos muito lá, passamos frio abaixo de zero a noite voamos de helicóptero pelo o Grand Canyon. Foi lindo, mas não sei se houve má fé de onde fechamos o passeio, pois fiquei um pouco irritado no final, porque me disseram uma coisa e não foi exatamente o que aconteceu. Explicaremos melhor pessoalmente essa irritação, pois não estragou a oportunidade de saber como é voar nesse aparelho e ainda mais com um cenário tão lindo abaixo. Foi um bela experiência mesmo custando 300 dólares (pra cada um).


Tem muito mais que isso só to tentando agilizar, pois to com sono, são 0:08 aqui (6:08 ai) e amanha cedo rumamos pra casa com escala em Chicago. Escala geralmente é tranquila, mas gera uma tensão antes, normal acho.


Na volta conseguimos andar de carro pela Route 66. A idéia era dar uma volta de moto por ela, mas a falta de tempo, pois no final começamos a nos perder um pouco, pois a falta de planejamento prévio nos fez perder muito tempo e principalmente dinheiro. Para se ter ideia desci na recepção do Statosphere (nosso Hotel de Las Vegas) e pedi uma noite a mais e isso nos custou quase o dobro da diária. A Cris fechou em SP, por algo em torno de 35 dolares, no balcão custou 53. É não é tão compensador deixar pra ligar no caminho, se der pra planejar antes, economiza preocupação e hoje em dia dinheiro.


A Route não tinhamos mapa e o GPS não encontrava a dita cuja. Sem internet ficamos perdidos. A solução foi entrar em uma loja (Apple Store) e enquanto a Cris esperava ser atendida e demorou horrores. Eu fiquei em um micro, ela em outro e pesquisamos tudo lá. Espetei meu pen drive e peguei tudo o que precisavamos. Pronto, ai nossa vida estradeira voltou pro rumo e quando dirigindo em pleno por do sol, em um céu laranja cinematográfico avistamos no chão um desenho com os dizeres “ROUTE 66” foi um delírio coletivo. Marcão estava sendo afogado por um mar de sacola no banco de tras arrumou força e rapidez pra achar seu colete de motoclube, vesti-lo e falar pra minha câmera: “Ai vikaida (Vikings é o motoclube dele) eu tô na rota meia meia!” Isso foi de arrepiar. Até eu e a Cris deitamos no asfalto e tiramos uma foto com aquele símbolo tão enigmático. Foi muito bacana. Não achamos a placa branca tradicional, mas o símbolo no asfalto é impossível de se copiar. A route agora é patrimonio, isto é, ela não é uma estrada que segue do mesmo jeito ela vira Freeway em muito momentos, ficando reduzida a trechos históricos em alguns kilometros dela, mas quem gosta de motos, de carro, de estrada, tem que por um pé nela. Após isso fomos em uma loja de peças de moto e ali eu e o Marcão ficamos, mais uma vez, desnorteado, pois é considerada uma das maiores lojas de motopeças do mundo, mas ali veio uma decepção, porque tinha muita variedade, muitas coisas nunca vistas no Brasil, porém não é tudo que serve nas nossas motos, por mais que sabíamos disso, faltavam algumas peças que queríamos muito, mas sai de la com artigos pra minha Drag, da Shadow tava muito caro ou faltava uma pra fazer o par, mas foi muito louco.


Chegamos em Los Angeles a noite, com fome, comemos em um lugar chamado “Pollo Loco”, to avisando, os chicanos tão dominando tudo. Nós aqui insistíamos nos inglês porque queríamos, porque o espanhol está em tudo. A diferença aqui é que eles tem geralmente os subempregos. Coincidência né? Semelhante com a galera do Nordeste né? É muito tentador ficar em um país gigante como esse. Se os nortistas estão batalhando pra sobreviver ai, porque os mexicanos não podem tentar aqui? Quem não gosta da língua inglesa pode ir pra Miami, pra California inteira e pra Las Vegas, que vai se virar tranquilamente, o espanhol até nos auxiliou uma ou duas vezes, mas por opção estamos firme e forte se virando no nosso book is on the table. O Marcão já cumprimenta os americanos sempre que dá. Esqueci de mencionar que aqui chegamos sem Hotel, ainda culpa de Las Vegas offline. Ai escolhemos vir pra perto do aeroporto. Perguntamos em 3 hoteis, um outro entramos, mas não tive coragem de descer do carro, pois parecia o Hotel do Psicose e resolvemos ficar em um não muito barato, mas decente, com internet e café da manha, friso, café da manhã, por que em Las Vegas também não tinhamos. A Cris tem muita coisa pra escreve do jeitinho descritivo dela e viu que precisaria de uns 3 dias pra colocar em dia o blog e aconselhei ela a fazer um resumo, mas hoje, último dia foi dia de ajeitar as malas e tinhamos fechado, ticket na mão, pra assistir uma série de TV (sitcom) na Warner. Fica do outro lado da cidade, e quando chegamos lá o episódio de “Better with you” foi cancelado e não recebemos aviso nenhum. Mas foram, simpáticos e tentaram colocar a gente em “Melissa e Joe”, mas acabaram os lugares e deram pra gente um cartão prioritário de acesso aos programas, que se a gente marcar e ligar teremos lugares garantidos, como sem o risco de superlotação. Não quis, pois na hora falei pra ela que sou do Brasil. Ela foi gentil e disse que esse cartão nunca expira. Se fosse um americano entrando em um set de filmagem ele também ficaria de fora? Dou o meu cartão pra quem adivinhar o som que a Cris colocou no rádio a todo volume na Route 66.


Bem, peço perdão pelos meus erros, pois a Cris é a minha corretora oficial e estou muito sonado pra reler o texto. Tem muita, mas muita coisa pra contar ainda. Estamos com saudades, mas eu e a Cris ficaríamos mais. O Marcão ficaria apenas se puder pegar a Dona Isabel, Bia, Tutu, Anailson, Janis, Tita e o Amigo e trazer pra cá ele já tá doidinho pra chegar a contar tim tim por tim tim a visão dele do Tio Sam.


Estamos na estrada sentido Brasil... impressões ótimas dessa terra, que com certeza fará parte dos próximos roteiros e porque não, dos próximos blogs.


In god we trust

Marquinhos



3 comentários:

  1. Todos nós estamos com saudades também!!!! E doidos pra ver o que tem nessas malas e sacolas...
    Bom retorno!!!!
    Tutu, Dna Isabel, Anailson, Bia, Tita, Janis e Amigo

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  2. Mas já?! Estava adorando acompanhar esse blog!
    Enfim, bom retorno pra vcs e vamos marcar um encontro pra pôr as novidades em dia!
    Bjs

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  3. Pra quem eu ligo para reclamar????
    Estou acompanhando o blog e nos episódios finais:
    "Nos desculpem, coisa e tal, tal e coisa..."
    Quero meu dinheiro de volta!!!
    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
    Galera, foi muito legal acompanhar a viagem de vocês pelo blog.
    Fiquei fã do Marcão.
    Quando será a próxima viagem?
    bjs e abs,
    Pomps

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