terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Dia 18 - Route 66

Acordamos da nossa última noite na “Cidade do Pecado”. Meu pai com a sensação de que faltou muito ainda pra se ver e querendo voltar o mais breve possível. Eu e o Marquinhos com a sensação de que já vimos o suficiente.
Uma última ajeitada nas malas, agora que temos uma a mais, ficou mais fácil guardar a muamba e passarmos mais discretamente pelo saguão do hotel, sem carregar um monte de sacolas. Ah sim, esqueci de contar antes que, pelo menos no Stratosphere, você atravessa todo o cassino com as suas malas a tiracolo até chegar na recepção e depois atravessa de novo até chegar nos elevadores. É um mico quando, como nós, se está há muitos dias na estrada, pingando de hotel em hotel e de loja em loja, cheio de sacolas e bagunça.

Pegamos a estrada pela I-15 até Barstow, onde se vê uma plaquinha sinalizando a entrada pra Route 66. Entrando na Route, trilha sonora preparada pro play: Born to be Wild. Na verdade não foi beemmm assim, porque na hora H, deu uma falhada, mas quando começou a tocar, arrepiou os 3!

Voltinha pela cidade, fotos do autêntico Mc Donalds que fica dentro de vagões de trens. Fotos no Motel Route 66, corremos até o museu da Route, que já estava fechado.
Pegamos a Route sentido Victorville, já que nosso objetivo era dormir em Los Angeles. Estrada tranqüila, mas bastante esburacada. Pra quem anda de moto no Brasil, sem problemas, mas pra quem anda nas estradas dos EUA, deve estranhar bastante. Aliás, só um P.S. aqui, a idéia inicial era fazer a Route 66 de moto, até pegando primeiro sentido Grand Cannyon, mas o frio que estávamos passando todos aqueles dias, nos fez desistir. Nenhum de nós estávamos preparados o suficiente pra andar de moto com todo aquele frio abaixo de zero. Mas já fizemos planos pra pegar a Route de moto numa época mais quente.

A estradinha é exatamente como vemos nos filmes, tudo bem rústico, barzinhos de beira de estrada, trem passando do lado do carro. Aproveitamos pra tirar várias fotos num dos diversos logos da Route que estavam pintados na estrada. Mas aquelas clássicas placas da Route 66 não achamos.
Muito cuidado ao chegar em Victorville, porque uma minúscula placa indica que a Route 66 continua virando na próxima rua totalmente a direita. Não conte com GPS pra andar na Route, porque ele fica o tempo todo querendo te mandar de volta pra Freeway.
Mais a frente, já havia escurecido bastante, como dissemos às 17h já é noite no inverno de lá. Então resolvemos pegar a freeway pra tentar chegar em San Bernardino, na maior loja de peças para motos dos EUA, a Chaparral.

Na estrada, vimos uma loja de games num dos centros comerciais que parecem são como shoppings, mas as portas das lojas ficam todas pro lado de fora. Não tem que entrar num prédio pra ir à loja, nem pagar estacionamento, nada disso.
Marquinhos logo entrou na próxima saída e parou lá pra ver se tinha o tal do controle move do Playstation. E nada...
Seguimos mais rápido pra lá. A loja fecha às 21h, conseguimos chegar às 20h. A loja é gigantesca. Os vendedores são super atenciosos. Marquinhos comprou algumas peças pra Dragstar dele que lá se chama V-Star. Meu pai não teve tanta sorte, tudo que ele queria pra Shadow dele não tinha disponível.
Peso extra pra bagagem, pagamos a conta, com pequeno stress de cobranças indevidas na nota, mas rapidamente resolvido.
E agora?
Não tínhamos hotel reservado. Concordamos em seguir pra LA e ficar num hotel o mais próximo possível do aeroporto, pra facilitar na hora de irmos embora.
Rodamos por uns 3 ou 4 hotéis, perguntando preços e vendo se era adequado. Meu pai que bateu o martelo. Ficamos num hotel ótimo que recomendo, tirando pelo cheiro de CC no corredor, talvez fosse do carpete, não sei. Mas a acomodação era ótima, tinha até uma salinha com sofá e escrivanhina no quarto, internet e um baita café da manhã grátis. Não é baratinho não, mas recomendo: Best Western.


TODAS AS FOTOS DO DIA NO https://picasaweb.google.com/cristianeebmoraes/Dia18Route66#

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