terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Dia 14 – A caminho de Las Vegas

Hoje, após 13 dias de viagem, o tempo está fechado, cinza e garoando em Los Angeles. Agora que meu pai sarou, eu que acordei gripada.
Bora colocar as bagagens no carro pra pegar a estrada. Dessa vez, 5 horas de viagem rumo a “cidade do pecado”, “onde o que acontece em Vegas, fica em Vegas”. Sim sim, LAS VEGAS!
GPS na mão. Mais uma vez, estrada excelente, nada de pedágios. Li em alguns blogs gente que fala pra deixar o carro em LA e pegar um avião pra Vegas, porque a estrada é feia e não tem nada. Feia nada, é muito bacana e até divertido viajar pelo deserto de Mojave. Várias paisagens lindas, aqueles tufinhos de mato seco rolando pela estrada e tempestades de areia pelo caminho, igual vemos em filmes. Os cactos, as montanhas... Nós achamos que valeu sim a pena ir de carro, além de ser muito mais econômico.

Ainda na estrada, a meia hora da Strip, aquela famosa avenida dos cassinos, uma parada num Outlet. Parada também para fotos do primeiro cassino que avistamos, o Buffalo Bills!

Umas comprinhas aqui, outras ali. Almoçamos uma macarronada “sassa” (significa:meia-boca, sem-vergonha, ruim) ou “quissassa” como diz meu pai.
Quissassa e sassa viraram as palavras-chave da nossa viagem!!! “Que hotel quissassa! Que comida sassa!”
De volta à estrada novamente, agora direto pro nosso hotel-cassino. O Stratosphere, que tem a maior torre de observação dos EUA, com 345m, equivalente a 120 andares e lá no topo dela, tem 4 atrações pros mais corajosos que não sentem nenhuma vertigem de altura.
O GPS nos mandou para uma saída da Freeway direto no hotel, com isso acabamos nem passando pela Strip primeiro.
Check-in no hotel, que não incluía café da manhã, nem internet, pra tristeza da blogueira de plantão. Pra ter internet, 12 dólares a cada 24horas. Caro demais, nos recusamos a essa exploração. Mas era só a primeira nessa terra de jogadores. Em Las Vegas, não é nada difícil sair pobre e falido de lá, não só pelos jogos não, mas pela exploração aos turistas. Tudo aqui, se paga, e caro, exceto estacionamentos nos hotéis. Quando for para Las Vegas de carro, procure pelos estacionamentos Self-parking, onde você mesmo estaciona e dá uma caminhada até o hotel. Esse sim é de graça. Se cair no valet, já deixa a carteira com ele, porque vai sair caro.
Deixamos as coisas no quarto e subimos até a torre. Pra gente que era hóspede foi de graça, apresentando a chave do quarto. Pra quem não está hospedado lá, 16 doletas só pra subir. Cada brinquedo custa mais ou menos isso também.
Subindo no mini elevador que leva até o topo (cabe umas 6 pessoas), o ascensorista vai conversando e contando que são 120 andares, que sobe 3 andares por segundo e bla-bla-bla, só pra nos distrair e não percebermos o ouvido tampando e a pressão baixando... pelo menos a minha. Tudo bem, quem me conhece sabe que morro de medo de elevador e esse, NUNCA MAIS.
Estava quase desmaiando, de verdade, quando parou e a porta abriu. Estávamos lá no topo. Toda a Las Vegas e suas luzes a nossa frente. E eu, que também não me dou bem com altura (nem sei o que tava fazendo lá, pura curiosidade mesmo), passei mal de novo! Tive que ficar sentada enquanto Marcão e Marquinhos se deslumbravam com a vista e não paravam mais de fotografar e filmar. Descemos, exploramos todo o hotel, com várias lojas e restaurantes e o cassino.
Ainda empolgados, animados e sem sono, resolvemos dar nossa primeira voltinha, de carro, pela Strip. Muito frio, temperatura perto do zero!
A Strip é exatamente como vemos nos filmes, aquele monte de luz, hotéis-cassinos enormes, tudo over! É muita ostentação pra uma rua só. Enche os olhos.



















Voltamos pro hotel. O Stratosphere fica no final da Strip e de longe se vê ele, não tinha como se perder, nem precisamos do GPS! rs

TODAS AS FOTOS DO DIA NO

Milhas iniciais saindo de LA – 7559mi

* Nossas impressões sobre o hotel de Los Angeles “Hollywood City Inn” – muito antigo, torneira de rosca ainda, a única que vi nos EUA. Baratinha no banheiro, mas limpeza ok. Barulho do encanamento no meio da noite. Internet grátis, muito boa. Atendimento bom. Chuveiro e camas razoáveis. Carpete mega velho. Café da manhã bom, café preto igual ao do Brasil, o melhor tomado nos EUA. Tinha piscina. Estacionamento grátis.

Nota de 0 a 5:
Marquinhos – 3
Marcão – 3
Cris – 3

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