terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Dia 20 - Voltando pra casa - A Saga


Agora começa a nossa aventura da volta. Acordamos cedo, tomamos café, checkout no hotel, devolução do carro na locadora Enterprise. De lá eles tem um ônibus que leva a gente até o aeroporto e já deixa na porta certa do embarque da companhia aérea, no nosso caso, a United.

KM final do carro – 8366 milhas

Fazendo as contas, nosso total rodado foi de 2371 milhas. Convertendo em quilômetros foram 3817,31km. Bastante né

No saguão do aeroporto tem balança e quando pesamos vimos que uma das malas estava com excesso de peso. Abrimos as malas e remanejamos as coisas, colocando o excesso em bagagem de mão, que não tínhamos. Checkin feito, esperamos tranquilos para embarcar. Tenho que comentar aqui sobre o cara que fez nosso checkin. Eu me esforçando pra falar inglês com o cara e ele começa a brigar pra eu falar em português. Foi grosso até. E perguntei se ele falava português. Ele me responde num portunhol horrível de se entender “não falo muito, mas fala comigo em português”. Ok ok!!! Só que um não entendia direito o que o outro falava... foi conversa de doido, mas tudo certo.

5 horas de vôo depois, fizemos conexão em Chicago, já era noite. Tem que prestar muita atenção com fuso horário. De Los Angeles pra Chicago adianta-se 2 horas no relógio. Do alto no avião, vimos que a cidade toda estava debaixo de neve. Muita neve mesmo! Por sorte não estava nevando quando aterrisamos. Essa conexão foi bastante tranqüila. Não precisamos pegar as malas novamente. O checkin fazia direto no portão de embarque. Logo ali, vááááááárrrrriiiiooooosssss brasileiros. E como brasileiro é mesmo mal educado. O embarque foi uma zona total, tiveram que chamar seguranças e um monte de gente da United pra ajudar a organizar. O avião era grande, então tinha muito passageiro, todos desesperados pra ir pra casa, foi uma zona só. Ficamos só de longe, olhando e respirando fundo, porque ainda teríamos 10horas de vôo.
E minha nossa, que diferença da TAM (ida) pra United (volta). O avião da United é muito mais antigo e apertado. Serviço de bordo é um horror. Eu havia pedido comida vegetariana, mas o que veio era uma lavagem intragável. Marquinhos e Marcão também não gostaram da comida deles. 
Não conseguimos dormir direito. Foram 10 horas sofridas de vôo, não passavam. Quando finalmente aterrisamos em terras tupiniquins, pegamos nossas malas e quase cozinhamos no calor de mais de 30 graus que fazia aqui. Já era dia 06 de fevereiro, no relógio adiantasse mais 4 horas com relação a Chicago. E pra quem não dormiu no avião, isso faz a maior diferença.
Malas na mão. Passamos no freeshop que estava bem fraquinho. Várias coisas não tinham, o que tinha achamos caro demais, talvez por ter visto os preços dos EUA. Passamos na tão temida alfândega e... NINGUÉM. Vazio. Talvez por ser domingo. Apenas as malas passaram novamente pelo raio-X.
Saímos aliviados, com aquela sensação de “se soubesse, tinha trazido mais coisa”.

Família reunida a nossa espera, incluindo a Bia, nossa cachorrinha de 17 anos que estava muito doente e não pensávamos que ela não agüentaria esperar a nossa volta. Mas estava lá, com toda a nossa família e nossa vida normal!
Chegando em casa, vimos que uma das nossas malas teve o cadeado arrombado, que foi deixado dentro da mala com um bilhetinho da polícia dos USA. Num primeiro susto, Marquinhos achou que haviam roubado tudo, mas conforme fomos desfazendo as malas, tudo estava lá, direitinho, sem danos.
O único desfalque que tivemos mesmo foi a ventosa do GPS que acabei esquecendo de tirar do vidro. Ficou l[a, de recordação pro tio Sam, que tão bem nos recebeu.
É isso... foram esses os nossos dias. Vou fazer um post com o Marquinhos, com um balanço geral sobre nossas impressões dos EUA. 

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