terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Dia 16 - Las Vegas

Esse dia 16 da viagem rendeu. Foi um dia longo pra gente, ziguezagueando por Las Vegas e passando por coisas que só mesmo turista passa! Senta que lá vem a história.
Decidimos por bem fazer o passeio de helicóptero até o Grand Cannyon, mas precisávamos reservar e fechar. Fomos até o aeroporto no começo da Strip pra procurar saber sobre os passeios de helicóptero. Eu havia pesquisado na internet e recebido indicações aqui no Brasil, mas achei muito caro e resolvemos deixar pra ver em Las Vegas, se descobríamos outras empresas que faziam o passeio ou tentar negociar o valor pessoalmente. No aeroporto da Strip só encontramos a empresa Maverick, super cara. Não encontramos mais nenhuma, rodamos, rodamos e nada. Aproveitamos pra fazer uma parada no símbolo da cidade que todo mundo conhece. Fica ali pertinho do aeroporto, meio escondido, mas tá lá.

Como não encontramos nada de passeio, fomos até o Mirage num quiosque que vende passeios de helicóptero e conseguimos fechar pro dia seguinte, num preço melhor do que havia cotado, ainda assim beeeem caro, mas nos pouparia uma viagem longa de carro, com estadia e um dia a menos em Vegas.
Entramos de novo no Mirage só por conta de um tal Jardim Secreto e Habitat dos Golfinhos que eu havia lido que eram atrações imperdíveis de Las Vegas. Mas chegando perto já vimos que o jardim estava seco, não havia água onde deveria ter e ainda custava 15 doletas por pessoa pra entrar. Preferíamos não arriscar e não pagar pra ver!
Aproveitando pra fazer uma caminhada já que ainda não estava um frio congelante, atravessamos a rua e passeamos pelo Venetian e o Palazzo. Lindos demais. O Venetian tem o canal com as gôndolas e seus gondoleiros cantantes, dizem que é igual ao de Veneza, sem o cheiro ruim e com a água limpa! Tem a Plaza de San Marco, com uma iluminação incrível que parece um entardecer e um céu pintado no teto que dá a impressão que as nuvens se movimentam, conforme você anda debaixo delas. Bem caprichadinho. Esse é um hotel fino, chiquérrimo. O Cassino enorrrmmmeee.
Como os hotéis são bem longe um do outro e já estava frio, pegamos o carro e paramos no New York. Bonitinho por dentro, mas não valeu a visita. Tinha uma montanha-russa maravilhosa, que fiquei babando, mas custava uns USD 16, muita grana pra andar em uma montanha-russa pra quem pagou USD32 pra ir num parque cheio delas!
Resolvemos atravessar a passarela e conhecer o MGM. Na passarela, naquele frio insuportável, tinha um homeless com seu cachorrinho no colo, um esquentando o outro, me cortou o coração e encheu meus olhos de lágrimas, dei um dinheirinho pra ele.
Dentro do MGM, uma jaula de vidro com filhotes de leões e uma loja com uma floresta artificiais e animais robotizados.


De lá, fomos para um dos primeiros cassinos da Strip, o Luxor, que é em formato de pirâmide negra, com uma réplica da esfinge na frente. A noite, da ponta da pirâmide sai um facho de luz desses skylights que iluminam o céu e de longe se vê. Como a gente morria de curiosidade de conhecer, paramos lá pra entrar. Confesso que o tal do estacionamento self-parking é difícil de achar, ficamos rodando por bastante tempo até chegar nele. Entramos na tal pirâmide, subimos as escadas e... nada! Quissassa!!! Nada mesmo! Tem uma exposição do Titanic rolando lá dentro, paga, claro.

Puts, tenho uma boa pra contar... turista cai em cada uma...
A minha gripe já estava bombando, a minha cabeça quase explodindo quando vi um daqueles bares de oxigênio. Tem por todo lado em Las Vegas. A gente já tinha ouvido falar por uns amigos nossos que ficaram em LV, mas acabaram não experimentando. Você fica 15min inalando oxigênio “puro” com 5 aromas diferentes, que você também pode alternar ou misturar. Daí pensei, será que esse troço não me ajuda nessa gripe? E o Marquinhos foi logo perguntar pra menina do quiosque. Claro que ela falou que resolvia, inclusive pra enxaqueca, ressaca e váááários outros problemas! Daí ela perguntou de onde a gente era. “Brasil” respondeu o Marquinhos. E ela responde“Ah ta, pra brasileiro eu faço mais barato!”, em português. Ela era a Mariana da Casa Verde/SP. Estava em Las Vegas pra aperfeiçoar o inglês dela e conseguiu esse emprego por um site de trabalho que ela até falou o nome, mas não lembro agora. Segundo ela, boa oportunidade, se socializa, ganha uma graninha e ganha fluência no inglês que segundo ela, os 10 anos de escola que o pai pagou, não deram. A menina não parava de falar, super simpática. Quando vimos estávamos os 3 com o troço do oxigênio no nariz e um aparelho de massagem nas costas que depois ela tentou nos vender por 100 dólares, mas custa 200 no site! Ah, o oxigênio também, custa 15, mas pra gente ela conseguia fazer por 5 + gorjeta! 15 minutos depois... Passou minha gripe? Nããão. E a enxaqueca, passou? Nããão. Mas faz parte, somos turistas, e essas coisas diferentes tem que pagar pra ver qual é, senão volta se remoendo de curiosidade. Ah, faltou foto disso, mas acho que o Marquinhos conseguiu fazer um videozinho. 
De volta no carro, a saga do controle “move” do Playstation recomeça. Marquinhos achou pelo GPS uma Best Buy a 10 min dali. A Best Buy é um concorrente de eletrônicos da Frys, mas que tem em todo lugar, incluindo máquinas (do tipo dessas de pegar refrigerante e salgadinho) no aeroporto! Fomos até, em horário de rush, muito trânsito, os 10min viraram 30 e o pior, não tinha o controle. Segundo o cara da Best Buy, estava em falta em toda a rede porque a Sony não estava mandando.
Minha enxaqueca estava me matando e pedi pra voltar pro nosso hotel urgente. Enquanto os meninos foram “visitar” o Buffet do hotel, eu tomei umas aspirinas e capotei! Sobre o Buffet, vale o Marquinhos deixar um comentário a respeito, já que não fui. Só posso adiantar que eles voltaram pro quarto passando mal de tanto comer. E quando eles voltaram, 2 horas depois, minha enxaqueca já havia melhorado. E como a noite é uma criança em Las Vegas, nos encapotamos novamente e bora conhecer a Freemont.
Antes, uma paradinha na recepção pra pedir mais uma diária extra. Na hora achamos que o valor era quase o dobro do que paguei pela internet e ficamos bastante irritados, fora que a atendente tava de TPM, sei lá, super mal humorada com a gente. Mas depois, fazendo as contas, vi que saiu o mesmo valor.


No caminho pra Freemont, várias daquelas capelas que a galera bêbada se casa nos filmes. Chegando lá, lugar sinistro. É o subúrbio de Las Vegas, o cassino dos mais pobres, o lugar da putaria rolando solta, dos doidinhos, dos homeless... Mas na Freemont tem o tal calçadão com um teto de LED que é a sensação do lugar. De hora em hora, no inverno é a partir das 18h até a meia-noite, ficam passando uns vídeos com música bem alta, por toda a extensão do calçadão. Nós conseguimos pegar a sessão das 23h com Queen e da meia-noite com Kiss! 
Lembramos muito do nosso amigo Tiago que ama Kiss (a banda). Mas quase congelamos!! Sério. Estava muito frio nessa noite e ventava naquele bendito calçadão que era um horror. 

Comprei uns Dunkin Donuts e um sanduba pra minha janta e fugimos de volta pro hotel!

TODAS AS FOTOS DO DIA NO
https://picasaweb.google.com/cristianeebmoraes/Dia16LasVegas#

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