quinta-feira, 14 de abril de 2011

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Ranking dos gastos

E quem quiser saber sobre custos, fale comigo, tenho uma planilha completa com os gastos de cada despesa com totais em reais e em dólar, por pessoa! Sou uma psicopata por esse tipo de coisa!
Do maior para o menor gasto:


1o. lugar - Compras
2o. - Passagem aérea
3o. - Passeios
4o. - Hotéis
5o. - Alimentação
6o. - Aluguel carro
7o. - Gasolina
8o. - Seguro viagem
9o. - Outros



Roteiro da Viagem

Fiquei devendo publicar o roteiro da nossa viagem. Então segue para aqueles que tiverem disposição de repetir, vale muito a pena.


dom 16.jan Saída vôo
seg 17.jan Estrada para San Francisco
ter 18.jan San Francisco
qua 19.jan San Francisco
qui 20.jan Napa Valley - San Francisco
sex 21.jan Estrada HWY 1 para Monterey
sáb 22.jan Desce Big Sur, Carmel, Hearst Castle (San Simeon), Santa Maria, Solvang, Santa Barbara
dom 23.jan Santa Barbara, Malibu, Santa Monica
seg 24.jan San Diego
ter 25.jan San Diego/Los Angeles 
qua 26.jan Los Angeles - universal
qui 27.jan Los Angeles - hollywood, downtown, beverly hills
sex 28.jan Los Angeles - disney
sáb 29.jan Los Angeles - six flags
dom 30.jan Estrada para Las Vegas
seg 31.jan Las Vegas - Cirque du soleil
ter 01.fev Las Vegas
qua 02.fev Las Vegas/Grand Canyon/Helicóptero
qui 03.fev Route 66
sex 04.fev Los Angeles
sáb 05.fev Saída vôo
dom 06.fev Chegada SP

Dia 20 - Voltando pra casa - A Saga


Agora começa a nossa aventura da volta. Acordamos cedo, tomamos café, checkout no hotel, devolução do carro na locadora Enterprise. De lá eles tem um ônibus que leva a gente até o aeroporto e já deixa na porta certa do embarque da companhia aérea, no nosso caso, a United.

KM final do carro – 8366 milhas

Fazendo as contas, nosso total rodado foi de 2371 milhas. Convertendo em quilômetros foram 3817,31km. Bastante né

No saguão do aeroporto tem balança e quando pesamos vimos que uma das malas estava com excesso de peso. Abrimos as malas e remanejamos as coisas, colocando o excesso em bagagem de mão, que não tínhamos. Checkin feito, esperamos tranquilos para embarcar. Tenho que comentar aqui sobre o cara que fez nosso checkin. Eu me esforçando pra falar inglês com o cara e ele começa a brigar pra eu falar em português. Foi grosso até. E perguntei se ele falava português. Ele me responde num portunhol horrível de se entender “não falo muito, mas fala comigo em português”. Ok ok!!! Só que um não entendia direito o que o outro falava... foi conversa de doido, mas tudo certo.

5 horas de vôo depois, fizemos conexão em Chicago, já era noite. Tem que prestar muita atenção com fuso horário. De Los Angeles pra Chicago adianta-se 2 horas no relógio. Do alto no avião, vimos que a cidade toda estava debaixo de neve. Muita neve mesmo! Por sorte não estava nevando quando aterrisamos. Essa conexão foi bastante tranqüila. Não precisamos pegar as malas novamente. O checkin fazia direto no portão de embarque. Logo ali, vááááááárrrrriiiiooooosssss brasileiros. E como brasileiro é mesmo mal educado. O embarque foi uma zona total, tiveram que chamar seguranças e um monte de gente da United pra ajudar a organizar. O avião era grande, então tinha muito passageiro, todos desesperados pra ir pra casa, foi uma zona só. Ficamos só de longe, olhando e respirando fundo, porque ainda teríamos 10horas de vôo.
E minha nossa, que diferença da TAM (ida) pra United (volta). O avião da United é muito mais antigo e apertado. Serviço de bordo é um horror. Eu havia pedido comida vegetariana, mas o que veio era uma lavagem intragável. Marquinhos e Marcão também não gostaram da comida deles. 
Não conseguimos dormir direito. Foram 10 horas sofridas de vôo, não passavam. Quando finalmente aterrisamos em terras tupiniquins, pegamos nossas malas e quase cozinhamos no calor de mais de 30 graus que fazia aqui. Já era dia 06 de fevereiro, no relógio adiantasse mais 4 horas com relação a Chicago. E pra quem não dormiu no avião, isso faz a maior diferença.
Malas na mão. Passamos no freeshop que estava bem fraquinho. Várias coisas não tinham, o que tinha achamos caro demais, talvez por ter visto os preços dos EUA. Passamos na tão temida alfândega e... NINGUÉM. Vazio. Talvez por ser domingo. Apenas as malas passaram novamente pelo raio-X.
Saímos aliviados, com aquela sensação de “se soubesse, tinha trazido mais coisa”.

Família reunida a nossa espera, incluindo a Bia, nossa cachorrinha de 17 anos que estava muito doente e não pensávamos que ela não agüentaria esperar a nossa volta. Mas estava lá, com toda a nossa família e nossa vida normal!
Chegando em casa, vimos que uma das nossas malas teve o cadeado arrombado, que foi deixado dentro da mala com um bilhetinho da polícia dos USA. Num primeiro susto, Marquinhos achou que haviam roubado tudo, mas conforme fomos desfazendo as malas, tudo estava lá, direitinho, sem danos.
O único desfalque que tivemos mesmo foi a ventosa do GPS que acabei esquecendo de tirar do vidro. Ficou l[a, de recordação pro tio Sam, que tão bem nos recebeu.
É isso... foram esses os nossos dias. Vou fazer um post com o Marquinhos, com um balanço geral sobre nossas impressões dos EUA. 

Dia 19 - Los Angeles


Tiramos a parte da manhã pra arrumar as malas decentemente pra viajar, jogando todas as caixas das muambas fora, controlando pesos, jogando supérfluos. Enfim, demos aquela geral!

Para a tarde, eu tinha conseguido tickets grátis pra assistir as gravações da série Better with You, da Warner. Meu pai preferiu ficar e dar uma volta a pé pela região. Eu e o Marquinhos fomos. Mas tudo conspirava contra. O GPS nesse dia pirou e mandou a gente pro lado contrário, pegamos um trânsito absurdo, tivemos que atravessar a cidade literalmente porque ficava do lado oposto, o combustível estava acabando e quando finalmente, já atrasados, chegamos aos estúdios, a triste notícia: a diária de filmagem foi cancelada! Marquinhos conversou com um e com outro, tentaram nos encaixar em outra gravação, mas não rolou. Ficamos bastante decepcionados, mas em 19 dias de viagem, essa foi a única coisa que não deu certo. Pegamos novamente o trânsito monster pra voltar pro hotel. Pegamos meu pai e concordamos de fazer uma última tentativa de achar o controle “move” do Playstation, numa Best Buy mais próxima. E foi lá que achamos!!! Finalmente!!! O brilho nos olhos do Marquinhos até mudou!!!

Morrendo de fome, a decisão de onde comer a nossa última refeição dos USA. Eu sugeri um lugar chamado Mel´s, que vimos em alguns lugares durante a viagem, mas acabamos não tendo a oportunidade de conhecer. O problema é que não sabíamos onde tinha esse restaurante por ali. Borá então de volta pro hotel pra usar a internet e pesquisar. Endereço na mão, o lugar era de novo, do outro lado da cidade. Sem trânsito ok, mas pegamos um baita trânsito e demoramos um tempão de novo pra chegar, já verdes de fome. Era bem tarde e não almoçamos. 
Mas valeu a pena. O lugar é meio anos 60’, com uma jukebox na mesa pra você escolher músicas a 25 cents cada. Marquinhos escolheu uma do Grease. Comi um hamburger vegetariano que foi o melhor que já comi. Os meninos também adoraram seus pedidos. Tomamos milk-shake de yogurt, muito bom também.

Saindo de lá, paramos num mercado pra comprar água e umas coisinhas que queríamos trazer pro Brasil, mas acabamos esquecendo de comprar Pay Day (lê-se peidei). A gente ia dar PayDay pra todo mundo, mas o cansaço fez a gente esquecer totalmente. Abastecemos o carro pra devolução, chegamos no hotel e corremos dormir, porque o dia seguinte era o final dessa história!

TODAS AS FOTOS NO

Dia 18 - Route 66

Acordamos da nossa última noite na “Cidade do Pecado”. Meu pai com a sensação de que faltou muito ainda pra se ver e querendo voltar o mais breve possível. Eu e o Marquinhos com a sensação de que já vimos o suficiente.
Uma última ajeitada nas malas, agora que temos uma a mais, ficou mais fácil guardar a muamba e passarmos mais discretamente pelo saguão do hotel, sem carregar um monte de sacolas. Ah sim, esqueci de contar antes que, pelo menos no Stratosphere, você atravessa todo o cassino com as suas malas a tiracolo até chegar na recepção e depois atravessa de novo até chegar nos elevadores. É um mico quando, como nós, se está há muitos dias na estrada, pingando de hotel em hotel e de loja em loja, cheio de sacolas e bagunça.

Pegamos a estrada pela I-15 até Barstow, onde se vê uma plaquinha sinalizando a entrada pra Route 66. Entrando na Route, trilha sonora preparada pro play: Born to be Wild. Na verdade não foi beemmm assim, porque na hora H, deu uma falhada, mas quando começou a tocar, arrepiou os 3!

Voltinha pela cidade, fotos do autêntico Mc Donalds que fica dentro de vagões de trens. Fotos no Motel Route 66, corremos até o museu da Route, que já estava fechado.
Pegamos a Route sentido Victorville, já que nosso objetivo era dormir em Los Angeles. Estrada tranqüila, mas bastante esburacada. Pra quem anda de moto no Brasil, sem problemas, mas pra quem anda nas estradas dos EUA, deve estranhar bastante. Aliás, só um P.S. aqui, a idéia inicial era fazer a Route 66 de moto, até pegando primeiro sentido Grand Cannyon, mas o frio que estávamos passando todos aqueles dias, nos fez desistir. Nenhum de nós estávamos preparados o suficiente pra andar de moto com todo aquele frio abaixo de zero. Mas já fizemos planos pra pegar a Route de moto numa época mais quente.

A estradinha é exatamente como vemos nos filmes, tudo bem rústico, barzinhos de beira de estrada, trem passando do lado do carro. Aproveitamos pra tirar várias fotos num dos diversos logos da Route que estavam pintados na estrada. Mas aquelas clássicas placas da Route 66 não achamos.
Muito cuidado ao chegar em Victorville, porque uma minúscula placa indica que a Route 66 continua virando na próxima rua totalmente a direita. Não conte com GPS pra andar na Route, porque ele fica o tempo todo querendo te mandar de volta pra Freeway.
Mais a frente, já havia escurecido bastante, como dissemos às 17h já é noite no inverno de lá. Então resolvemos pegar a freeway pra tentar chegar em San Bernardino, na maior loja de peças para motos dos EUA, a Chaparral.

Na estrada, vimos uma loja de games num dos centros comerciais que parecem são como shoppings, mas as portas das lojas ficam todas pro lado de fora. Não tem que entrar num prédio pra ir à loja, nem pagar estacionamento, nada disso.
Marquinhos logo entrou na próxima saída e parou lá pra ver se tinha o tal do controle move do Playstation. E nada...
Seguimos mais rápido pra lá. A loja fecha às 21h, conseguimos chegar às 20h. A loja é gigantesca. Os vendedores são super atenciosos. Marquinhos comprou algumas peças pra Dragstar dele que lá se chama V-Star. Meu pai não teve tanta sorte, tudo que ele queria pra Shadow dele não tinha disponível.
Peso extra pra bagagem, pagamos a conta, com pequeno stress de cobranças indevidas na nota, mas rapidamente resolvido.
E agora?
Não tínhamos hotel reservado. Concordamos em seguir pra LA e ficar num hotel o mais próximo possível do aeroporto, pra facilitar na hora de irmos embora.
Rodamos por uns 3 ou 4 hotéis, perguntando preços e vendo se era adequado. Meu pai que bateu o martelo. Ficamos num hotel ótimo que recomendo, tirando pelo cheiro de CC no corredor, talvez fosse do carpete, não sei. Mas a acomodação era ótima, tinha até uma salinha com sofá e escrivanhina no quarto, internet e um baita café da manhã grátis. Não é baratinho não, mas recomendo: Best Western.


TODAS AS FOTOS DO DIA NO https://picasaweb.google.com/cristianeebmoraes/Dia18Route66#

Dia 17 - Las Vegas

Acordamos bem cedo porque o micro-ônibus da Pappillon, empresa que fechamos o helicóptero, iria nos pegar no norte do hotel às 7h30. Mania que americano tem de situar tudo assim, todas as ruas tem opção Norte e Sul, ou Leste e Oeste. Poxa, até dentro do hotel? Passando pelo Cassino as 7h20 da manhã rumo ao norte do hotel, reparamos em várias pessoas bebendo, fumando e jogando. Gente que muito provavelmente virou a noite ali e nem se tocou que já era dia, já que os cassinos não tem janelas.
Na hora marcada, o businho estava lá. Rumamos ao aeroporto pra pegar o helicóptero, e não era aquele da Strip como achávamos. O aeroporto estava a mais de meia hora de Las Vegas, na cidade de Barstow. Fora que a van ficou dando voltas, entrando e saindo dos hotéis pra pegar passageiros que também fariam algum dos vários passeios que a empresa oferece de helicóptero ou de avião, sobrevoando o Grand Canyon.
Assistimos um videozinho de como tentar sobreviver numa possível queda. Confesso que não prestei atenção. Mais uns vinte minutos de espera e entramos no helicóptero. Um brasileiro, o Lib, funcionário da empresa, foi nosso guia. Nos fones, musiquinha de fundo e a voz do cara contando sobre os lugares.

Meia hora de vôo e parada pra abastecer. E o cara avisa “vocês agora esperam lá fora enquanto abastece. Tá -4 graus lá fora, mas é rapidinho.” Quase congelamos, meu nariz quase caiu! E era umas 11h da manhã, com sol. Os -4 graus pareciam menos ainda com o vento que o helicóptero fazia e a gente não tinha casaco próprio pra temperatura tão baixa. A gente pulava, andava de um lado pro outro, se abraçava, tentando se esquentar.
Deve ter levado uns 5minutos, sei lá quanto tempo, mas pra gente pareceu uma eternidade.
De volta ao helicóptero, mais um sobrevôo pelo Grand Cannyon... que nada, quando vimos, já estávamos de volta no aeroporto. O vôo todo não levou uma hora e nos venderam como uma hora e meia. E cadê o helicóptero descendo mil metros da encosta do Grand Cannyon que também nos venderam??? Nada.

Bonito? É, bonitinho! Valeu a pena? Opiniões divididas. Pro meu pai valeu super a pena. Pra mim e pro Marquinhos, não mesmo. Inclusive o Marquinhos não se agüentou e tirou algumas coisas a limpo com o Lib, qeu nada pode fazer a respeito e garantiu que é esse o passeio oferecido, que colocou a gente num ótimo helicóptero, exclusivo, só pra nós três brasileiros. Valeu só pela experiência de voar de helicóptero, mas acabamos não achando o Grand Cannyon grande coisa. Pois é, estranho né. Uma das 7 maravilhas do mundo. Vai entender essa sensação que a gente ficou, uma mistura de ter sido enganado com dinheiro mal gasto... eu não aconselho, sinceramente, nem vôo de helicóptero, nem ir até o Grand Cannyon. Mas temos amigos que ficaram deslumbrados, extasiados com esse passeio. Será que foi diferente? Não pagarei de novo pra ver.
De volta ao hotel (eu dormi na van enquanto fazia a via sacra de devolver os passageiros e a gente ficou por último), já logo entramos no carro pra ir às compras que faltavam. Paradinha na Apple Store. Quase uma hora, sem exagero, pra ser atendida. Não se todas as Apple Store são assim, mas essa de Vegas, o sistema é o seguinte: você entra na loja e dá seu nome pra ser atendido. Todos os vendedores tem um aparelhinho na mão e quando chega sua vez, gritam seu nome. Com esse mesmo vendedor você pode tirar todas as dúvidas, fazer o pedido e pagar. O tal aparelhinho na mão dele aceita cartão de crédito também e envia a nota fiscal pro seu email. Saí de lá com meu novo Fuckintosh.

Mais uma parada para compras no Las Vegas Outlet. Esse shopping é diferente dos outros outlets que fomos, porque nele não tem as grandes marcas. São preços muito mais em conta. Compramos nossa mala extra, garimpamos promoções e ficamos até o shopping fechar as 21h!
Só um lembrete importante: os impostos em Las Vegas são de 8,1%, enquanto em LA e SF eram 8,75%. Faz bastante diferença numa compra grande! Pensa que a IOF é de 0,38%+2% pra compras no exterior no cartão de crédito, que era o nosso caso...
Bem, de volta na Strip, parada no hotel-cassino Paris. Sim, a gente tinha que aproveitar o dia ao máximo e meu pai era uma animação só que empolgava a gente também. Por ele, a gente teria conhecido todos.
O Paris é bonito mesmo, com aquela réplica da Torre Eiffel maravilhosa. Vale conhecer por dentro e por fora.

Atravessamos a rua correndo pra ver o show das fontes do hotel Bellagio. São as fontes, com luzes e música. A que assistimos não foi tão legal, mas depois de uma meia hora, teve de novo, e vimos do outro lado da rua, mas foi bem mais legal. Os shows são diferentes, vão variando, vale a pena ver mais de um. Esse hotel vale muito a pena conhecer por dentro também. Vamos entrar no ano do coelho e lá também tinha homenagem ao ano novo chinês.

Andamos até o bar da Harley Davidson, queríamos tomar uma bebidinha pra esquentar, mas estava fechado pra festa privativa da Shermann Whillians.
Andamos então até o Hotel Cassino do Planet Hollywood e entramos só pra procurar a Starbucks pra tomar algo quente. Melhor coisa que fizemos. Descobrimos outro tipo de cassino que não tem nada de careta como a maioria. Música pop tocando de fundo, em outro lounge bandinha de rock ao vivo, umas mulheres no pole dance com micro roupas.

Vários jovens, cassino lotado! Distribuição de convites grátis pra baladas. E de repente alguém naquela muvuca de gente cruza com o Marquinhos e diz “Olha quem ta aqui!!!”
Primeiro o Marquinhos ficou branco e mudo durante uns segundos. Eu estava mais atrás e demorei pra lembrar. Até que caiu a ficha do Marquinhos e veio o alívio. Era aquele grupo de brasileiros que o Marquinhos comentou em post anterior que encontramos no Six Flags! Acreditem, coisa de filme né!? Ficamos um tempão conversando com eles, trocando figurinhas da viagem, o roteiro deles era bem parecido com o nosso. Esse já era o quarto grupo de brasileiros que encontramos durante a viagem e que estavam fazendo o mesmo roteiro que a gente, não na mesma ordem de cidades e alguns que ficaram mais tempo, estenderam a viagem até Orlando.

Como a noite em Las Vegas é uma criança, fomos pro nosso hotel e como era a última noite em Vegas, resolvemos beber umas brejas e apostar na roleta. No 27 vermelho como minha mãe havia encomendado. Gastamos uns 6 dólares só pra fazer farra nos caça-niqueis. Os outros jogos tem que colocar dinheiro e ter muita manha pra apostar. Nos dados por exemplo, você mal vê que número deu e a crupiê já recolheu os dados. Resumo da história, só perdemos dinheiro, rápido. Ate a cerveja que tomamos foi a mais cara que já tomei. Uma Budweiser long neck custa USD 5,50 mais gorjeta!
Fomos dormir cansados, mas satisfeitos e prontos pra pegar estrada no dia seguinte.


TODAS AS FOTOS DO DIA NO
https://picasaweb.google.com/cristianeebmoraes/Dia17LasVegas#

Dia 16 - Las Vegas

Esse dia 16 da viagem rendeu. Foi um dia longo pra gente, ziguezagueando por Las Vegas e passando por coisas que só mesmo turista passa! Senta que lá vem a história.
Decidimos por bem fazer o passeio de helicóptero até o Grand Cannyon, mas precisávamos reservar e fechar. Fomos até o aeroporto no começo da Strip pra procurar saber sobre os passeios de helicóptero. Eu havia pesquisado na internet e recebido indicações aqui no Brasil, mas achei muito caro e resolvemos deixar pra ver em Las Vegas, se descobríamos outras empresas que faziam o passeio ou tentar negociar o valor pessoalmente. No aeroporto da Strip só encontramos a empresa Maverick, super cara. Não encontramos mais nenhuma, rodamos, rodamos e nada. Aproveitamos pra fazer uma parada no símbolo da cidade que todo mundo conhece. Fica ali pertinho do aeroporto, meio escondido, mas tá lá.

Como não encontramos nada de passeio, fomos até o Mirage num quiosque que vende passeios de helicóptero e conseguimos fechar pro dia seguinte, num preço melhor do que havia cotado, ainda assim beeeem caro, mas nos pouparia uma viagem longa de carro, com estadia e um dia a menos em Vegas.
Entramos de novo no Mirage só por conta de um tal Jardim Secreto e Habitat dos Golfinhos que eu havia lido que eram atrações imperdíveis de Las Vegas. Mas chegando perto já vimos que o jardim estava seco, não havia água onde deveria ter e ainda custava 15 doletas por pessoa pra entrar. Preferíamos não arriscar e não pagar pra ver!
Aproveitando pra fazer uma caminhada já que ainda não estava um frio congelante, atravessamos a rua e passeamos pelo Venetian e o Palazzo. Lindos demais. O Venetian tem o canal com as gôndolas e seus gondoleiros cantantes, dizem que é igual ao de Veneza, sem o cheiro ruim e com a água limpa! Tem a Plaza de San Marco, com uma iluminação incrível que parece um entardecer e um céu pintado no teto que dá a impressão que as nuvens se movimentam, conforme você anda debaixo delas. Bem caprichadinho. Esse é um hotel fino, chiquérrimo. O Cassino enorrrmmmeee.
Como os hotéis são bem longe um do outro e já estava frio, pegamos o carro e paramos no New York. Bonitinho por dentro, mas não valeu a visita. Tinha uma montanha-russa maravilhosa, que fiquei babando, mas custava uns USD 16, muita grana pra andar em uma montanha-russa pra quem pagou USD32 pra ir num parque cheio delas!
Resolvemos atravessar a passarela e conhecer o MGM. Na passarela, naquele frio insuportável, tinha um homeless com seu cachorrinho no colo, um esquentando o outro, me cortou o coração e encheu meus olhos de lágrimas, dei um dinheirinho pra ele.
Dentro do MGM, uma jaula de vidro com filhotes de leões e uma loja com uma floresta artificiais e animais robotizados.


De lá, fomos para um dos primeiros cassinos da Strip, o Luxor, que é em formato de pirâmide negra, com uma réplica da esfinge na frente. A noite, da ponta da pirâmide sai um facho de luz desses skylights que iluminam o céu e de longe se vê. Como a gente morria de curiosidade de conhecer, paramos lá pra entrar. Confesso que o tal do estacionamento self-parking é difícil de achar, ficamos rodando por bastante tempo até chegar nele. Entramos na tal pirâmide, subimos as escadas e... nada! Quissassa!!! Nada mesmo! Tem uma exposição do Titanic rolando lá dentro, paga, claro.

Puts, tenho uma boa pra contar... turista cai em cada uma...
A minha gripe já estava bombando, a minha cabeça quase explodindo quando vi um daqueles bares de oxigênio. Tem por todo lado em Las Vegas. A gente já tinha ouvido falar por uns amigos nossos que ficaram em LV, mas acabaram não experimentando. Você fica 15min inalando oxigênio “puro” com 5 aromas diferentes, que você também pode alternar ou misturar. Daí pensei, será que esse troço não me ajuda nessa gripe? E o Marquinhos foi logo perguntar pra menina do quiosque. Claro que ela falou que resolvia, inclusive pra enxaqueca, ressaca e váááários outros problemas! Daí ela perguntou de onde a gente era. “Brasil” respondeu o Marquinhos. E ela responde“Ah ta, pra brasileiro eu faço mais barato!”, em português. Ela era a Mariana da Casa Verde/SP. Estava em Las Vegas pra aperfeiçoar o inglês dela e conseguiu esse emprego por um site de trabalho que ela até falou o nome, mas não lembro agora. Segundo ela, boa oportunidade, se socializa, ganha uma graninha e ganha fluência no inglês que segundo ela, os 10 anos de escola que o pai pagou, não deram. A menina não parava de falar, super simpática. Quando vimos estávamos os 3 com o troço do oxigênio no nariz e um aparelho de massagem nas costas que depois ela tentou nos vender por 100 dólares, mas custa 200 no site! Ah, o oxigênio também, custa 15, mas pra gente ela conseguia fazer por 5 + gorjeta! 15 minutos depois... Passou minha gripe? Nããão. E a enxaqueca, passou? Nããão. Mas faz parte, somos turistas, e essas coisas diferentes tem que pagar pra ver qual é, senão volta se remoendo de curiosidade. Ah, faltou foto disso, mas acho que o Marquinhos conseguiu fazer um videozinho. 
De volta no carro, a saga do controle “move” do Playstation recomeça. Marquinhos achou pelo GPS uma Best Buy a 10 min dali. A Best Buy é um concorrente de eletrônicos da Frys, mas que tem em todo lugar, incluindo máquinas (do tipo dessas de pegar refrigerante e salgadinho) no aeroporto! Fomos até, em horário de rush, muito trânsito, os 10min viraram 30 e o pior, não tinha o controle. Segundo o cara da Best Buy, estava em falta em toda a rede porque a Sony não estava mandando.
Minha enxaqueca estava me matando e pedi pra voltar pro nosso hotel urgente. Enquanto os meninos foram “visitar” o Buffet do hotel, eu tomei umas aspirinas e capotei! Sobre o Buffet, vale o Marquinhos deixar um comentário a respeito, já que não fui. Só posso adiantar que eles voltaram pro quarto passando mal de tanto comer. E quando eles voltaram, 2 horas depois, minha enxaqueca já havia melhorado. E como a noite é uma criança em Las Vegas, nos encapotamos novamente e bora conhecer a Freemont.
Antes, uma paradinha na recepção pra pedir mais uma diária extra. Na hora achamos que o valor era quase o dobro do que paguei pela internet e ficamos bastante irritados, fora que a atendente tava de TPM, sei lá, super mal humorada com a gente. Mas depois, fazendo as contas, vi que saiu o mesmo valor.


No caminho pra Freemont, várias daquelas capelas que a galera bêbada se casa nos filmes. Chegando lá, lugar sinistro. É o subúrbio de Las Vegas, o cassino dos mais pobres, o lugar da putaria rolando solta, dos doidinhos, dos homeless... Mas na Freemont tem o tal calçadão com um teto de LED que é a sensação do lugar. De hora em hora, no inverno é a partir das 18h até a meia-noite, ficam passando uns vídeos com música bem alta, por toda a extensão do calçadão. Nós conseguimos pegar a sessão das 23h com Queen e da meia-noite com Kiss! 
Lembramos muito do nosso amigo Tiago que ama Kiss (a banda). Mas quase congelamos!! Sério. Estava muito frio nessa noite e ventava naquele bendito calçadão que era um horror. 

Comprei uns Dunkin Donuts e um sanduba pra minha janta e fugimos de volta pro hotel!

TODAS AS FOTOS DO DIA NO
https://picasaweb.google.com/cristianeebmoraes/Dia16LasVegas#

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Dia 15 – Las Vegas

Hoje resolvemos tirar o dia pras compras. Fomos até a Frys.
Em matéria de compra de eletrônicos, a Frys tem maior variedade e preços tão bons quanto a Best Buy. E a Frys de Las Vegas é monster! Tomamos café da manhã por lá mesmo e bora gastar! Entramos na Frys as 10h30 (abre as 10h) e saímos de lá às 17h!!! Acreditem. O Marquinhos estava em choque com tanto eletrônico, todos os tipos, tamanhos e modelos. Chegou um momento que ele já não conseguia nem raciocinar direito entre o que precisava, o que queria, e o que era extremamente supérfluo. Porque é tudo muito mais barato que no Brasil, então dá vontade de trazer tudo mesmo. Passamos fileira por fileira, igual compra em supermercado, com carrinho e tudo! Infelizmente o orçamento doméstico nos limita a trazer menos coisas do que queremos, mas mesmo assim, saímos os 3 de lá satisfeitos. Ficou faltando só um controle motion pro Playstation do Marquinhos e a máquina fotográfica da minha irmã.

Descarregamos tudo no hotel, nos arrumamos, caprichamos nos casacos e fomos pra Strip com o ingresso para um dos 7 shows do Cirque Du Soleil que rolam em Las Vegas, o “Love” com trilha dos Beatles. Como a gente já tinha o ingresso na mão, que comprei com mais de um mês de antecedência pela internet, não tínhamos o que nos preocupar com horário. Paramos o carro no hotel-cassino Mirage, onde acontece o espetáculo e fomos conhecer o cassino.
Muuuuuiiiittttooooo maior e mais bonito que o nosso Stratosphere. O cassino é enorme. No saguão do hotel tem uma floresta tropical, tem cheirinho de mato. Lá fora na porta do hotel, a cada hora cheia, acontece as erupções do vulcão Volcano, com trilha do Mickey Hart, baterista do Grateful Dead (grátis). Bem legal, Marquinhos filmou.

Andando um pouquinho mais pra frente na Strip, conseguimos ver também o espetáculo do Treasure Island, é tipo uma peça teatral meio musical, onde há uma guerra entre piratas de dois navios e mulheres com pouquíssima roupa, fazem lutas acrobáticas até um dos barcos afundarem e um dos piratas dar um mergulho na água, mesmo naquele frio abaixo de zero. Não, a água não é aquecida. Soubemos que o espetáculo do dia seguinte foi cancelado por conta do frio.
Quando acabou o show dos piratas, meu pai se empolgou em tirar mais fotos dos navios e eu e o Marquinhos combinamos de esperá-lo na esquina, enquanto víamos preço de um passeio. Quando olhamos de novo, cadê o Marcão? Perdemos o Marcão, sumiu!!! Meu coração parou! Se perder de alguém ali em Vegas, cheio de gente, sem celular, não é brincadeira. Meu coração quase parou. Corremos na rua na direção do Mirage, onde assistiríamos o Cirque Du Soleil e por sorte, encontramos ele mais a frente. Houve algum desentendimento e ele achou que a gente tinha continuado a caminhar.
Enfim, voltamos ao Mirage. O hotel é tão grande que a gente andava, andava e não encontrava o teatro. Ticket on line mais uma vez funcionou, entramos direto. Compramos pipoca e um balde de uma bebida que era uma mistureba de várias.

Nosso lugar na platéia era ótimo, e olha que nem comprei o mais caro. Enquanto você fica esperando as pessoas chegarem e sentarem, o elenco já começa a fazer algumas brincadeiras pra platéia. Teatro era grande e estava lotado em plena segunda-feira. Logo que o espetáculo começa, você já sente que valeu cada centavo gasto. Nenhum de nós 3 é tão fã de Beatles, gostamos muito claro, mas não somos um daqueles “fãs de carteirinha” e ficamos arrepiados do começo ao fim, muitas vezes emocionados. Imagino quem é muito fã. É imperdível. Não temos fotos, nem vídeo, porque é proibido. Então, quem é muito fã, vale a pena guardar uma graninha pra ir até lá conferir. Imperdível.
Eu que tinha um pé atrás (um só não, os dois) com Cirque Du Soleil, gostei bastante e queria ver outros shows. Claro que o Love, diferente dos outros shows, é mais musical e dançante, não tão acrobático e circense, pra quem gosta.
De volta ao hotel, fomos descarregar as fotos e vídeos do dia. Marquinhos, meio dormindo, apagou por engano o vídeo do vulcão, aquele bem legal que falei que ele filmou!!! Hahahahaha
E meu pai não conseguia dormir por conta da bebida, que devia ter whisky com energético!!! Hahaha
Eu caí no sono, com algumas aspirinas contra minha gripe!

Cirque Du Soleil -  com antecedência pela internet, ingressos a partir de USD95, se não me engano. Não arriscaria deixar pra comprar lá.

TODAS AS FOTOS DO DIA NO https://picasaweb.google.com/cristianeebmoraes/Dia15LasVegas 

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Dia 14 – A caminho de Las Vegas

Hoje, após 13 dias de viagem, o tempo está fechado, cinza e garoando em Los Angeles. Agora que meu pai sarou, eu que acordei gripada.
Bora colocar as bagagens no carro pra pegar a estrada. Dessa vez, 5 horas de viagem rumo a “cidade do pecado”, “onde o que acontece em Vegas, fica em Vegas”. Sim sim, LAS VEGAS!
GPS na mão. Mais uma vez, estrada excelente, nada de pedágios. Li em alguns blogs gente que fala pra deixar o carro em LA e pegar um avião pra Vegas, porque a estrada é feia e não tem nada. Feia nada, é muito bacana e até divertido viajar pelo deserto de Mojave. Várias paisagens lindas, aqueles tufinhos de mato seco rolando pela estrada e tempestades de areia pelo caminho, igual vemos em filmes. Os cactos, as montanhas... Nós achamos que valeu sim a pena ir de carro, além de ser muito mais econômico.

Ainda na estrada, a meia hora da Strip, aquela famosa avenida dos cassinos, uma parada num Outlet. Parada também para fotos do primeiro cassino que avistamos, o Buffalo Bills!

Umas comprinhas aqui, outras ali. Almoçamos uma macarronada “sassa” (significa:meia-boca, sem-vergonha, ruim) ou “quissassa” como diz meu pai.
Quissassa e sassa viraram as palavras-chave da nossa viagem!!! “Que hotel quissassa! Que comida sassa!”
De volta à estrada novamente, agora direto pro nosso hotel-cassino. O Stratosphere, que tem a maior torre de observação dos EUA, com 345m, equivalente a 120 andares e lá no topo dela, tem 4 atrações pros mais corajosos que não sentem nenhuma vertigem de altura.
O GPS nos mandou para uma saída da Freeway direto no hotel, com isso acabamos nem passando pela Strip primeiro.
Check-in no hotel, que não incluía café da manhã, nem internet, pra tristeza da blogueira de plantão. Pra ter internet, 12 dólares a cada 24horas. Caro demais, nos recusamos a essa exploração. Mas era só a primeira nessa terra de jogadores. Em Las Vegas, não é nada difícil sair pobre e falido de lá, não só pelos jogos não, mas pela exploração aos turistas. Tudo aqui, se paga, e caro, exceto estacionamentos nos hotéis. Quando for para Las Vegas de carro, procure pelos estacionamentos Self-parking, onde você mesmo estaciona e dá uma caminhada até o hotel. Esse sim é de graça. Se cair no valet, já deixa a carteira com ele, porque vai sair caro.
Deixamos as coisas no quarto e subimos até a torre. Pra gente que era hóspede foi de graça, apresentando a chave do quarto. Pra quem não está hospedado lá, 16 doletas só pra subir. Cada brinquedo custa mais ou menos isso também.
Subindo no mini elevador que leva até o topo (cabe umas 6 pessoas), o ascensorista vai conversando e contando que são 120 andares, que sobe 3 andares por segundo e bla-bla-bla, só pra nos distrair e não percebermos o ouvido tampando e a pressão baixando... pelo menos a minha. Tudo bem, quem me conhece sabe que morro de medo de elevador e esse, NUNCA MAIS.
Estava quase desmaiando, de verdade, quando parou e a porta abriu. Estávamos lá no topo. Toda a Las Vegas e suas luzes a nossa frente. E eu, que também não me dou bem com altura (nem sei o que tava fazendo lá, pura curiosidade mesmo), passei mal de novo! Tive que ficar sentada enquanto Marcão e Marquinhos se deslumbravam com a vista e não paravam mais de fotografar e filmar. Descemos, exploramos todo o hotel, com várias lojas e restaurantes e o cassino.
Ainda empolgados, animados e sem sono, resolvemos dar nossa primeira voltinha, de carro, pela Strip. Muito frio, temperatura perto do zero!
A Strip é exatamente como vemos nos filmes, aquele monte de luz, hotéis-cassinos enormes, tudo over! É muita ostentação pra uma rua só. Enche os olhos.



















Voltamos pro hotel. O Stratosphere fica no final da Strip e de longe se vê ele, não tinha como se perder, nem precisamos do GPS! rs

TODAS AS FOTOS DO DIA NO

Milhas iniciais saindo de LA – 7559mi

* Nossas impressões sobre o hotel de Los Angeles “Hollywood City Inn” – muito antigo, torneira de rosca ainda, a única que vi nos EUA. Baratinha no banheiro, mas limpeza ok. Barulho do encanamento no meio da noite. Internet grátis, muito boa. Atendimento bom. Chuveiro e camas razoáveis. Carpete mega velho. Café da manhã bom, café preto igual ao do Brasil, o melhor tomado nos EUA. Tinha piscina. Estacionamento grátis.

Nota de 0 a 5:
Marquinhos – 3
Marcão – 3
Cris – 3

Previously on Road Trip EUA...

Ficamos devendo os nossos últimos 6 dias de viagem primeiro por falta de internet e depois por falta de disposição e tempo.
Pra ficar registrado nesse blog tudo o que aconteceu, vou começar a postar agora os dias faltantes.
A gente tinha parado os posts no dia 13 da viagem, dia da visita ao Six Flags, o super parque de montanhas russas de Los Angeles.

by Sr.Mateus

Santas anotações! Ainda bem que eu anotava tópicos dia-a-dia na cadernetinha que minha mãe me deu antes de embarcarmos....

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Indo pra casa... já?

Dia???? Kilometragem??? Fotos??? (coming soon in Brazil)


Estamos em Los Angeles em processo de volta.

Infelizmente o fato de ficarmos sem internet e sem roteiro, pois combinamos no Brasil de decidir o final (Las Vegas – Grand Canyon – Los Angeles) quando aqui estivéssemos, atrapalhou muito o termino do Blog.


Não conseguimos escrever que achamos Las Vegas o máximo, que o Marcão quase pirou com tanta beleza interna e externa dos luxuosos cassinos. Em um tinha uma gaiola de vidro com 3 filhotes de leão. Outro com gondolas igual Veneza navegando por um riacho dentro do Hotel e muito mais. É lindo mesmo, nós que temos cabeça no lugar (temos?) ficávamos admirados com tamanha ostentação. Qualquer um se espanta, mesmo aquele que costuma fingir que nada o impressiona. Eles, os cassinos são feitos pra isso também, além das tradicionais máquinas caça níqueis ligadas 24h por dia todos os dias do ano. Prostitutas com decotes grandes e pernas a mostra desfilam pelo ambiente interno, mas são quietas, apenas trocam olhares com todos, inclusive com as mulheres, esperando um contato, caso não exista esse interesse passam desapercebidas, pois as moças que servem bebida em troca de gastar dinheiro nos cassinos também estão sempre com os decotes no máximo (ou mínimo) permitido. É realmente a cidade do pecado, pois se você não tem a cabeça no lugar você perde a razão.


Os passeios de cassino a cassino são muito legais, visitar a ala antiga da cidade (Freemont) é interessante, os Outlets de compra são algo de levar a loucura, mas apenas em matéria de ALGUNS eletrônicos e roupas. Comer aqui definitivamente não é barato.


Andamos muito lá, passamos frio abaixo de zero a noite voamos de helicóptero pelo o Grand Canyon. Foi lindo, mas não sei se houve má fé de onde fechamos o passeio, pois fiquei um pouco irritado no final, porque me disseram uma coisa e não foi exatamente o que aconteceu. Explicaremos melhor pessoalmente essa irritação, pois não estragou a oportunidade de saber como é voar nesse aparelho e ainda mais com um cenário tão lindo abaixo. Foi um bela experiência mesmo custando 300 dólares (pra cada um).


Tem muito mais que isso só to tentando agilizar, pois to com sono, são 0:08 aqui (6:08 ai) e amanha cedo rumamos pra casa com escala em Chicago. Escala geralmente é tranquila, mas gera uma tensão antes, normal acho.


Na volta conseguimos andar de carro pela Route 66. A idéia era dar uma volta de moto por ela, mas a falta de tempo, pois no final começamos a nos perder um pouco, pois a falta de planejamento prévio nos fez perder muito tempo e principalmente dinheiro. Para se ter ideia desci na recepção do Statosphere (nosso Hotel de Las Vegas) e pedi uma noite a mais e isso nos custou quase o dobro da diária. A Cris fechou em SP, por algo em torno de 35 dolares, no balcão custou 53. É não é tão compensador deixar pra ligar no caminho, se der pra planejar antes, economiza preocupação e hoje em dia dinheiro.


A Route não tinhamos mapa e o GPS não encontrava a dita cuja. Sem internet ficamos perdidos. A solução foi entrar em uma loja (Apple Store) e enquanto a Cris esperava ser atendida e demorou horrores. Eu fiquei em um micro, ela em outro e pesquisamos tudo lá. Espetei meu pen drive e peguei tudo o que precisavamos. Pronto, ai nossa vida estradeira voltou pro rumo e quando dirigindo em pleno por do sol, em um céu laranja cinematográfico avistamos no chão um desenho com os dizeres “ROUTE 66” foi um delírio coletivo. Marcão estava sendo afogado por um mar de sacola no banco de tras arrumou força e rapidez pra achar seu colete de motoclube, vesti-lo e falar pra minha câmera: “Ai vikaida (Vikings é o motoclube dele) eu tô na rota meia meia!” Isso foi de arrepiar. Até eu e a Cris deitamos no asfalto e tiramos uma foto com aquele símbolo tão enigmático. Foi muito bacana. Não achamos a placa branca tradicional, mas o símbolo no asfalto é impossível de se copiar. A route agora é patrimonio, isto é, ela não é uma estrada que segue do mesmo jeito ela vira Freeway em muito momentos, ficando reduzida a trechos históricos em alguns kilometros dela, mas quem gosta de motos, de carro, de estrada, tem que por um pé nela. Após isso fomos em uma loja de peças de moto e ali eu e o Marcão ficamos, mais uma vez, desnorteado, pois é considerada uma das maiores lojas de motopeças do mundo, mas ali veio uma decepção, porque tinha muita variedade, muitas coisas nunca vistas no Brasil, porém não é tudo que serve nas nossas motos, por mais que sabíamos disso, faltavam algumas peças que queríamos muito, mas sai de la com artigos pra minha Drag, da Shadow tava muito caro ou faltava uma pra fazer o par, mas foi muito louco.


Chegamos em Los Angeles a noite, com fome, comemos em um lugar chamado “Pollo Loco”, to avisando, os chicanos tão dominando tudo. Nós aqui insistíamos nos inglês porque queríamos, porque o espanhol está em tudo. A diferença aqui é que eles tem geralmente os subempregos. Coincidência né? Semelhante com a galera do Nordeste né? É muito tentador ficar em um país gigante como esse. Se os nortistas estão batalhando pra sobreviver ai, porque os mexicanos não podem tentar aqui? Quem não gosta da língua inglesa pode ir pra Miami, pra California inteira e pra Las Vegas, que vai se virar tranquilamente, o espanhol até nos auxiliou uma ou duas vezes, mas por opção estamos firme e forte se virando no nosso book is on the table. O Marcão já cumprimenta os americanos sempre que dá. Esqueci de mencionar que aqui chegamos sem Hotel, ainda culpa de Las Vegas offline. Ai escolhemos vir pra perto do aeroporto. Perguntamos em 3 hoteis, um outro entramos, mas não tive coragem de descer do carro, pois parecia o Hotel do Psicose e resolvemos ficar em um não muito barato, mas decente, com internet e café da manha, friso, café da manhã, por que em Las Vegas também não tinhamos. A Cris tem muita coisa pra escreve do jeitinho descritivo dela e viu que precisaria de uns 3 dias pra colocar em dia o blog e aconselhei ela a fazer um resumo, mas hoje, último dia foi dia de ajeitar as malas e tinhamos fechado, ticket na mão, pra assistir uma série de TV (sitcom) na Warner. Fica do outro lado da cidade, e quando chegamos lá o episódio de “Better with you” foi cancelado e não recebemos aviso nenhum. Mas foram, simpáticos e tentaram colocar a gente em “Melissa e Joe”, mas acabaram os lugares e deram pra gente um cartão prioritário de acesso aos programas, que se a gente marcar e ligar teremos lugares garantidos, como sem o risco de superlotação. Não quis, pois na hora falei pra ela que sou do Brasil. Ela foi gentil e disse que esse cartão nunca expira. Se fosse um americano entrando em um set de filmagem ele também ficaria de fora? Dou o meu cartão pra quem adivinhar o som que a Cris colocou no rádio a todo volume na Route 66.


Bem, peço perdão pelos meus erros, pois a Cris é a minha corretora oficial e estou muito sonado pra reler o texto. Tem muita, mas muita coisa pra contar ainda. Estamos com saudades, mas eu e a Cris ficaríamos mais. O Marcão ficaria apenas se puder pegar a Dona Isabel, Bia, Tutu, Anailson, Janis, Tita e o Amigo e trazer pra cá ele já tá doidinho pra chegar a contar tim tim por tim tim a visão dele do Tio Sam.


Estamos na estrada sentido Brasil... impressões ótimas dessa terra, que com certeza fará parte dos próximos roteiros e porque não, dos próximos blogs.


In god we trust

Marquinhos